Cinco

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Maria Luiza point of view

Acordo com o despertador tocando como de costume e sento na cama olhando para o chão por alguns minutos. Hoje é o meu primeiro dia de trabalho com o Palmeiras, confesso que estou animada em poder voltar a trabalhar com o que eu amo.

Levanto da cama e vou para o banheiro fazer minha rotina de todas as manhãs. Em seguida coloco uma roupa confortável para aguentar o dia de uma fotógrafa.
Não demoro muito para ficar pronta e pego meu celular descendo para a cozinha em seguida. Preparo um Nescau quente e me sento no sofá ligando a tv em seguida. Nem toda gostosa é feita só de café né?

...

Puta que pariu.

Eu literalmente acordei mais cedo para me atrasar com calma. Acabei cochilando no sofá após tomar o Nescau e acabei perdendo a hora.

Meu Deus no meu primeiro dia de trabalho?

Saio correndo de casa e tranco a porta quase quebrando a chave e corro até o carro que novamente estava em frente à garagem da vizinha. Entro fechando a porta com uma força desnecessária e coloco a chave na ignição e giro a chave tentando ligar meu carro.

Não. Não. Não.

Giro a chave mais algumas vezes e nem sinal do carro querer ligar.

Deve ser praga da desgraçada da Beatriz, pode.

Bufo com uma força que poderia ser comparada a um touro. Dou alguns socos no volante com raiva e pego meu celular mandando mensagem para um Uber em seguida.
Pego minha bolsa e saio de dentro do carro o trancando em seguida.

Que péssimo dia pra ser eu.

Alguns longos minutos depois o Uber finalmente chega. Entro o cumprimentando com um bom dia e um sorriso educado.
Vejo que Ary me mandou mensagem desejando boa sorte no meu primeiro dia. Estou tendo uma ótima sorte.
Eu também consegui ser mais jegue que um próprio jegue. Como diabos eu fui cochilar em um dia tão importante? Imagina o que vão pensar de mim?
Por um mínimo de sorte o trânsito não estava tão horrível como nos outros dias, mas também não estava as mil maravilhas.
Quase trinta minutos depois finalmente chego em frente ao CT e agradeço o motorista fazendo um rápido pagamento e saio do carro.

Corro mais que uma das jogadoras até estar em frente à sala da Patrícia.

Eu: Patrícia do céu- falo ofegante entrando em sua sala.

Patrícia: Eita respira por favor- a mesma fala me abanando e sinto minhas mãos trêmulas e minha visão escurecer.

Além de ser traumatizada ainda é anemica.

Eu: Eu tive uns contra tempos e acabei me atrasando- falo assim que eu recupero minha respiração.

Patrícia: Tá tudo bem, eu sei que você é uma menina responsável e imaginei que tinha acontecido algo- fala passando a mão pelo meu ombro.

Eu: Obrigada por entender- falo sorrindo educada- Eu acho melhor eu ir já que eu me atrasei bastante- falo me levantando de onde estava sentada.

Patrícia: Ok- fala concordando e saio da sala da mesma.

Agora é que são elas. Quero ver eu conseguir chegar no gramado. Vou lendo algumas das plaquinhas que indicam o caminho e tentando lembrar do outro dia que passei por aqui. Os corredores são enormes e iguais o que acaba confundindo, sem contar que são brancos. Facinho de confundir com um hospício.

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