NORONHA | GIRAFA - G!P

LXXVIII

Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!

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O quarto ainda estava escuro apesar do sol está gritante lá fora, um ótimo dia para curtir uma boa praia.

Aqueles dois corpos que se amaram a noite inteira ainda estavam em completo mundo dos sonhos onde tudo era perfeito e nada mais.

Aos poucos Rafaella se mexeu na cama, estava deitada ainda no peito de Gizelly que dormia tranquila.

A loira soltou um riso e se aconchegou mais ao corpo moreno que lhe tirava do chão. Gizelly passou o braço por Rafaella e a apertou com força.

— Pelo visto você já acordou! - Rafaella sussurrou

— Ainda não... - Gizelly murmurou de olhos fechados

Rafaella soltou uma risada e negou com a cabeça, se levantou um pouco apoiando o peso do corpo em seu braço.

— Vamos levantar? - Rafaella acariciou o rosto de Gizelly que abriu os olhos - Hein...

— Não, vamos ficar aqui! - Gizelly sorriu

— A gente tem um filho que precisa da nossa atenção, nossa família está esperando a gente pro café da manhã ou almoço, e a gente...

Gizelly puxou Rafaella e a beijou, um beijo cheio de vontade já pela manhã, arrancando suspiros da loira.

— A gente? - Gizelly riu ao cortar o beijo

Os olhos verdes de Rafaella estavam com as pupilas dilatadas, o sorriso aberto como nunca antes, era algo que ela jamais pensou em sentir ou mostrar.

— Eu me apaixonei por isso, sabia? - Rafaella confessou - Pelo seu jeito... A forma que você me olha, o jeito que você me toca, absolutamente tudo que você faz comigo desde o início, a pessoa que você se tornou e me mostrou que seria e podia, eu me entreguei à você muito antes do que você imagina, Gizelly, eu te pertenço mais do que pertenço à mim mesma.

Ouvir aquela confissão pela manhã era como se fosse serotonina para suas veias, Gizelly sentia seu coração disparado no peito, a vida havia lhe dado outra chance e ela agarrou com todo seu ser para estar ali, ali amando quem deveria amar desde o início.

— Quando eu te toquei pela prmiera vez foi como se eu me encontrasse, não digo como algo carnal, mas quando você me permitiu chegar próximo,.. - Gizelly acariciou aquela pele macia - Por mais que nossos caminhos nunca mais fosse se cruzar, eu voltei pra casa sabendo quem eu era e ao mesmo tempo como uma criança assustada, você enxergava o mundo de uma forma assustadora, brava, corajosa, forte, e eu... Eu era alguém que estava perdida, jamais iria ser quem sou hoje se não fosse por você, por nosso filho, nossa família! E no fim de tudo isso, estamos onde era predestinado para está, aqui, se amando e se entregando ao que sentíamos.

O beijo que deram era pra selar o amor que acabaram de falar que sentiam uma pela outra, o laço de um amor avassalador, um sentimento que era como fogo e gasolina, nunca iria se apagar.

— Agora levanta! - Rafaella se sentou na cama - Anda!

— Tudo bem, tudo bem... - Gizelly se levantou, totalmente nua - Satisfeita?