Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!
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O caminho até a capela onde seria o velório de Leonardo foi em completo silêncio, tórrido e melancólico.
A manhã daquela quarta feira que já estava melancólica se fechou completamente e começou a chover.
Gizelly seguia junto com Rafaella em seu carro, Fernanda se encarregou de levar Dona Fátima e os dois enfermeiros, Giovanna junto de Gabriel e Carol. Os outros pegaram o endereço e também já estavam a caminho.
Após alguns minutos todos chegaram juntos, Fábio já estava no local como era de se esperar, Aiane, Manoela e Vinícius também estavam, fora outros três enfermeiros do hospital que fizeram plantão e conheceram a doce Dona Fátima.
Todos desceram dos carros, exceto Gizelly e Rafaella que demoraram um pouco.
— Você está bem? - Rafaella perguntou
— Sim... - Gizelly suspirou, e pegou um par de óculos escuro - Vamos?
Rafaella se virou pro banco de trás e pegou sua bolsa, tirou um óculos escuros e também colocou no rosto.
— Vamos! - A loira respondeu
As duas desceram do carro de mãos dadas e seguiram até a capela, a fina chuva ainda caía.
Um choro baixo já era ouvido, era doloroso passar pela perda de alguém, ninguém nunca estaria preparado para aquilo e por mais que fosse esperado ou não, era doído da mesma maneira.
A equipe médica do hospital que estava ali se deixou chorar a dor daquela senhora que parecia que já tinha sofrido as dores da vida o suficiente e aquela era mais uma pela qual ela iria passar.
Dona Fátima se aproximou do caixão qual Leonardo estava e com as mãos tremendo tocou o rosto de seu sobrinho, estava pálido e gelado, como se estivesse em um sono profundo e calmo. Leonardo usava uma roupa branca que foi colocada pela equipe médica do IML.
— Meu menino...
O choro baixo e sôfrego da única família que o rapaz tinha, começou a se fazer presente.
Rafaella se aproximou de Dona Fátima e a abraçou pelos ombros, e assim ficou, por longos minutos.
— Estamos com a senhora! - A loira sussurrou
Aos poucos todos se aproximaram para prestar suas condolências, era um momento de dor então seria feito aos poucos, e assim Rafaella se afastou para que todos pudessem fazer o que queriam.
Fábio cumprimentou todos e deu suas condolências para Dona Fátima que o agradeceu por tudo que fez, o advogado apenas assentiu e se afastou.
— Filha! - Fábio suspirou, aparentemente cansado
— Pai! - Gizelly o abraçou - E o Carlos?
— Eu cancelei a reunião, sua mãe quis saber os vários motivos para isso e enfim... Tive que falar pra ela o porquê, desculpe! - Fábio falou, cansado, aparentemente cansado
— Tudo bem, não se preocupe! - Gizelly disse por fim
O assunto fez-se por fim e não falaram mais sobre o assunto, talvez fosse melhor assim.
— Oi...
Manoela se aproximou, a baixinha estava de braços cruzados e sem nenhuma maquiagem no rosto.
— Plantão? - Gizelly indagou e deixou um beijo casto na testa da menor
— Sim. - Manoela respondeu - Eu vim direto do hospital, fiquei sabendo ontem pela Aiane, eu sinto muito pela perda dela!
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NORONHA | GIRAFA - G!P
FanficGizelly Bicalho é uma médica cirurgiã, rica e vem de uma família tradicional de médicos e advogados, porém é totalmente cafajeste e está á um passo de se casar mas uma despedida de solteiro proporcionada em Noronha por seu irmão mais velho faz seu d...