LXXIX

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Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!

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O fim de semana na casa de praia foi divertido, Fábio aproveitou para ficar e comemorar o aniversário do neto.

Todos estavam se divertindo na praia, jogaram vôlei, beach tennis e arriscaram até mesmo no futebol.

O clima era em família, família de verdade, não de sangue mas de respeito e amor que era mais valioso do que qualquer coisa.

Os casais se amavam e aproveitavam uns aos outros, outrora entre todos, assim como jogos de tabuleiros, cartas, e talvez um filme em que a metade dormiu antes de acabar.

No mais, tudo foi perfeito no aniversário do primogênito de Gizelly e Rafaella.

...

— Todos os presentes do Nicolas estão no meu carro... - Gizelly fechou a porta traseira - De onde saiu tantas coisas?!

— Novamente essa miniatura da Hot Wheels está super lotada? - Rafaella cruzou os braços

Gizelly se virou e andou até próximo Rafaella que não moveu um músculo se quer, apenas sustentou o olhar.

— Quer aproveitar o espaço que ainda sobrou da miniatura?

O corpo de Rafaella foi puxado com uma leve força que a fez suspirar, aquela pegada a enlouquecia completamente.

— Você é impossível! - Rafaella riu, abraçando a cirurgiã pelo pescoço

As duas se beijaram com vontade, quase soltaram gemidos involuntários com tamanha vontade.

— Tudo foi perfeito! - Rafaella falou ao cortar o beijo

— Foi... - Gizelly se encostou no carro e puxou Rafaella para se aconchegar em seu corpo - Nosso menino merece tudo isso e muito mais!

— E a gente vai dar isso à ele!

Rafaella segurou nas mãos de Gizelly e colocou em sua própria cintura, ambas desejaram ficar naquela posição pra sempre.

Os olhos verdes de Rafaella estavam tão claros que pareciam ser de vidros, assim como os castanhos de Gizelly que mais pareciam cor de âmbar.

— O que foi? - Rafaella indagou, colando suas testas

— Eu te amo! - Gizelly disparou, de coração acelerado

— Eu te amo, doutora! - Rafaella roçou seus narizes

Era um dos poucos momentos românticos que elas tiveram juntas mas era a certeza de que teriam muitos ainda pela frente.

O falatório vindo da casa quebrou o momento mágico entre as duas, então se afastaram apenas alguns milímetros.

— Por que você trouxe tudo isso, criatura? - Gabriel saiu carregando três malas - Manoela, você não precisa de tudo isso de roupas!

NORONHA | GIRAFA - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora