LXXXVIII

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Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!

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A vida segue.

A vida tem que seguir...

Os dias tem passam.

Os dias tem que passar...

A dor não é curada.

A dor ainda é sentida...

Os mês se passaram, exatos 5 meses passaram e assim as vidas já estavam voltando ao normal como era para ser.

O projeto do apartamento de Gizelly estava finalizado e agora pronto para morar, bastava apenas marcar a data para se mudar.

A cirurgiã e a dentista estavam mais firmes do que nunca, cuidando e protegendo o fruto que era delas que estava cada dia mais crescido e sábio, curioso e saltitante assim como a morena que era apaixonada por ele e sua mãe.

Gabriel e Carol estavam mais apaixonados que nunca, assim como Alexandre e Giovanna. Dona Fátima agora tinha uma boa vida que era proporcionada pelos netos que jamais deixaram que ela voltasse as ruas para vender nada, queriam apenas que ela vivesse e recuperasse o tempo perdido.

É, era hora de tudo voltar pro devido lugar...

Gizelly saiu de sua sala correndo, estava organizando sua mochila quando Fernanda lhe chamou e mesmo sem seus aparatos, saiu em disparada.

— Gizelly! Calma! - Fernanda tentou alcança-la

A morena lhe ignorou e apenas desceu as escadas correndo, esbarrando em todos ao seu redor e pedindo desculpas.

Gizelly chegou a Ala 4 do hospital particular e dobrou no corredor chegando aonde tanto queria, sem cerimônia e com o coração disparado no peito abriu a porta.

— Pai...

Fábio estava acordado e havia saído do coma após seis longos meses em um sofrimento que ninguém sabia quando acabaria.

O homem que agora estava com os cabelos grisalhos mais longos que o normal e a barba por fazer, olhou para sua filha caçula na porta e deu um fraco sorriso, ele havia sobrevivido.

— Pai! - Gizelly se aproximou, seu olhos marejados traziam a dor que havia sentido naqueles longos meses, não havia sido fácil mas acabou - Como você está? Eu... Eu tive tanto medo de te perder!

Fabio segurou na mão de Gizelly com calma e apertou com o pouco de força que tinha, o homem deu um 360° no quarto e respirou fundo.

Eu sobrevivi, filha, eu venci!

Gizelly deixou suas lágrimas caírem e abraçou seu pai com força, naquele momento nada mais importava, ele estava ali, estava bem, estava acordado e mais do que tudo, vivo, Fábio estava vivo.

Fernanda havia se retirado do quarto, iria fazer a ligação que sabia que Gizelly pediria.

Em menos de trinta minutos os demais preocupados estavam no hospital para ver Fábio que havia saído do coma.

— Cadê ele? - Giovanna chegou as pressas

— Fernanda, como ele está? - Gabriel perguntou, apressado

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⏰ Última atualização: Sep 18 ⏰

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