CONTINUAÇÃO

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Contém cenas +18.(se não deseja ler esse tipo de conteúdo pule diretamente para o final do capitulo.)

22:10 - HOME.

Deixo minha bolsa no pequeno sofá e vou diretamente ao banheiro. Enquanto tomo banho, lembranças quentes de Thommy e a perfeita forma que sua língua dançava em minha parte mais íntima vêm à tona, e o desejo de sentir tudo de novo se faz presente.

Queria me tocar, mas, mais do que me tocar, queria experimentar cada sensação do sexo com ele, e não aguentava a espera. Quando a ideia surgiu em minha mente, mal me reconheci. Nunca havia sido tão ousada nem nos mais antigos relacionamentos, mas com Miller era diferente; ele desperta o que existe de mais intenso e selvagem em mim.

Deslizo minhas mãos sob meu corpo molhado e sinto o prazer que meu toque causa. Insiro dois dedos em mim e arfo de prazer quando inicio uma fricção. Queria que ele soubesse que eu estava me tocando, queria que ele me visse e se deliciasse sem nem me tocar, mas também ansiava que entrasse em mim e que não parasse, como se não houvesse um amanhã.

Aumento a intensidade dos movimentos e gemidos desesperados escapam dos meus lábios. Parei, mas não tirei os dedos de mim, apenas deslizei a porta do box com a mão livre e, em seguida, abri a porta...

Volto a me tocar e não perco a chance de gemer do jeito mais sensual e alto que podia. Não sabia se isso e a porta aberta funcionariam, mas, se ele fosse esperto, entenderia o recado muito bem... E foi como eu pensei.

Sinto picos de sensações passearem por todo o meu corpo, e quando solto mais um gemido com seu nome, vejo a porta lentamente se abrir. Um sorriso malicioso escapa dos meus lábios, e encostada à parede, me viro de lado, na intenção de oferecer uma melhor visão.

— Ouvi você me chamar, mas eu acho que isso soou como um gemido, tá tudo bem? — ele solta risos enquanto diz, antes de olhar para o box, como se estivesse mantendo seu respeito.

— Olha pra mim, e você vai saber se está tudo bem — paro de me tocar, mas mantenho meus dedos em mim.

— Sabe que eu tô tentando ser bonzinho com você, não sabe? — alisa os cabelos.

— Nunca pedi isso pra você, mas, de preferência, você pode ser depois, você sabe o que eu quero de você agora — o olho nos olhos fixamente.

Ele não perde tempo e tira a camisa, mas, quando começa a desabotoar a calça jeans, eu o paro...

— Pare! Não quero você agora, eu quero que me olhe — ele faz uma expressão confusa.

— Só te olhar? Não acha que isso é maldade, amorzinho? — abre um riso malicioso.

— Uhum, mas, antes... tira essa calça — ordeno.

— Você que manda... por enquanto — me lança um olhar sério.

Sem nenhuma vergonha e pudor, começo os movimentos novamente, mas faço questão de usar toda minha intensidade, nos movimentos e nos sentimentos. Queria estar presente àquele momento tanto para ele quanto para mim.

— Thommy — arfo quando sinto as sensações ficarem mais intensas.

Ele me olhava com fome e desejo nos olhos, e aquilo só alimentava minha vontade mais e mais, me fazendo questionar se suportaria chegar ao clímax sem antes ceder ao calor do corpo dele ao meu.

— Se toca pra mim — ordeno desesperadamente.

— Faço tudo pra você — responde com a voz rouca.

Quando o vejo tocar na sua parte mais íntima, deixo um suspiro escapar ao perceber que seria mais fácil chegar a um orgasmo do que nunca foi antes. Ver o quanto o volume alimentava a selvageria em mim me fez até questionar quem eu realmente era, porque nunca havia experimentado essa parte antes, nem sozinha, nem com alguém.

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