Secreta Obsessão - Obstinados Livro 3

Capítulo 16

Capítulo 16

Alina

Entregar meu coração de bandeja nas mãos de Calum foi a decisão mais arriscada que já tomei em toda minha vida. No momento em que ele me coloca deitada em sua cama, e olho em seus olhos, vendo a intensidade do que ele sente por mim, e as coisas que sei que fará, percebo que esta é a decisão mais inteligente que tomei em toda minha vida.

Minha respiração se torna mais ofegante quando o sinto subindo na cama e paira sobre mim. Em um movimento impensado, abro mais minhas pernas, permitindo que se acomode melhor. O frio na barriga que eu sempre senti quando estava perto dele está presente novamente, desta vez, como antecipação.

— Você é tudo o que eu sempre quis — ele diz. — Tudo o que nunca pensei que teria.

Suas palavras são como mel nos meus ouvidos e fel na minha boca. Calum é aquele que está me salvando, enquanto sinto que serei aquela que o destruirá. Não fico em silêncio diante de suas afirmações; preciso ser sincera.

— Sinto que posso ser aquela que trará o caos em sua vida.

Ele sorri, rasgando minha calcinha.

— E ainda assim, você será tudo o que eu adorarei — murmura, contra o meu pescoço, em seguida corre sua língua pela pele sensível. — Prometo que serei como um cão fiel, não me importo o tipo de pecado que terei que cometer, desde que seja minha.

Sua mão toca meu clitóris, seus dedos habilidosos o percorrendo lentamente. Solto um gemido e emaranho minhas mãos em seu cabelo, ofegante e ansiando por mais. Faz tanto tempo que estamos nesse jogo de gato e rato, lutando contra o que sentimos, que não estou disposta a correr mais riscos. Eu preciso dele dentro de mim.

— Eu sou sua — digo, ofegante.

É simples e tão real quanto seu corpo colado ao meu, como ansiamos um pelo outro de forma tão desesperada e carnal. Chega de lutar contra o que temos, de resistir aos sentimentos que insistem em nos dominar, em nome de quem? Do que? Sinto que perdemos tanto tempo afastados, para proteger pessoas, ocultar segredos que nunca foram nossos.

— Porra, é claro que sim!

Calum desliza dentro de mim, minha buceta apertada em torno de seu membro grande e grosso, seus movimentos sendo fortes, intensos. Tenho certeza de que irei senti-lo dentro de mim por um longo tempo.

Ele se afasta por um momento, olhando entre os nossos corpos, seu membro desaparecendo entre os lábios da minha buceta, me penetrando com muita facilidade, de tão molhada que estou. Nossas respirações pesadas, as mãos dele percorrem meu pescoço, onde me segura com força suficiente para me deixar ainda mais excitada. Eu amo a forma como nossos corpos estão brincando, como não conseguimos conter essa atração carnal pura.

— Eu amo como essa buceta gulosa está apertando em volta do meu membro — Calum murmura, me causando uma onda de arrepios que pode ser sentida no meu clitóris. Eu nunca soube que o sexo podia ser assim, que apenas palavras e a respiração ofegante pudessem me deixar mais excitada e à beira de um orgasmo poderoso.

— Ahhh — gemo, quando ele desliza seus dedos ainda mais forte contra meu clitóris.

— Você gosta quando eu te fodo assim, não é?

Minha resposta foi um gemido alto de prazer.

Calum aumenta o ritmo, estocando cada vez mais fundo, a cabeceira da cama batendo com força contra a parede. Quanto mais fundo ele ia dentro de mim, mais forçava seu membro, seu quadril pressionando o meu. Sua mão vai para o meu seio, segurando com força. Quando se afasta, é como se diante de mim estivesse um Deus, com músculos poderosos e intensos, seu corpo suado, poderoso enquanto me fode e me dá um prazer que antes pensei ser impossível.