Misericordia.

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Louise Collins

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Louise Collins.

Um dia se passou desde que Negan voltou pra casa com o rabo entre as pernas. As pessoas me olham com pena me fazendo lembrar a cada minuto tudo que aconteceu. Neste exato momento eu estava com Carl, paramos no meio do caminho pra ver se achávamos alguma coisa no posto de gasolina abandonado. Ele está começando a ter barba, e já sabe dirigir, ele cresceu enquanto eu estive fora.

-toma cuida.-falei para o adolescente que assentiu apertando os passos. Eu entrei na conveniência vendo que tudo estava empoeirado, quebrado e vencido, sai pelos fundos ouvindo um estranho falar com Carl.

-eu passei por muita coisa também. A minha mãe ela falava que minha misericórdia prevaleça sobre minha ira. Eu nem conheço você mas eu tô com fome, talvez isso não seja real.-o estranho falava enquanto eu me aproximava antes que eu apontasse minha arma pra ele, Carl fez isso.

-mãos pra cima.-disse o garoto com o olho enfaixado.

-escuta eu vou embora, tudo bem eu só queria um pouco de comida.-disse o jovem com as mãos pra cima sem me notar ali. Rick surgi atirando pra cima o que assustou o estranho. Ele correu para longe dali fazendo Carl se aproximar.

-era pra gente se encontrar no cruzamento.-disse o Grimes mas ao ver que Carl ficou descontente com sua ação se pronunciou.-foi um tiro pra espantar eu só queria que ele sumisse.-o policial se explicou.

-ele falou que tava com fome.-Carl comentou sem entender o pai.

-eu ouvi o que ele falou, a maior parte, mas ele pode ser um deles.-comentou o Grimes.

-tipo um espião.-perguntou Carl vendo por outro lado. Guardei minha arma no coldre.

-foi um tiro pra espantar. Se ele não for um deles tenho esperança que ele sobreviva.-disse Rick calmamente convencendo o filho.

-não é o suficiente.-falou o garoto deixando nós dois pra trás.

-o que.-perguntou o Grimes em voz alta para que o adolescente escutasse.

-ter esperança.-o caolho respondeu fazendo Rick me olhar ladino.

-o que, a culpa não é minha. Eu tava de olho.-falei passando pelo xerife que veio logo atrás. Após voltarmos pra Alexandria, todos se preparavam pra atacar o santuário dos salvadores. Em trinta minutos todos partiríamos pra guerra novamente. Caminhei para casa vendo que Judith desenhava no asfalto com giz de cera. Ela cresceu também.

-mamãe.-ela falou apontando para o chão. Tinha um sol ali, não era exatamente um sol mas dava pra perceber que era.

-você desenha muito bem. Melhor que eu até.-comentei deixando um beijo na cabeça da mesma. Caminhei até o portão passando por Rick e Mich que se beijavam. Carl veio até se aninhando em meus braços. Ele é meu único menino.

-mãe promete que vai se cuidar.-o garoto falou me fitando com os olhos semicerrados. Arrumei seu chapéu soltando um sorriso.

-eu prometo, Carl. Não sai pra fora dos muros, tá bom.-falei para o garoto que concordou com
a cabeça.

Sobreviver-Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora