Sebastian Milton.

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Louise Collins.

Ainda estávamos de frente para aquelas lanternas apontadas para nossos rostos, Daryl segurava firme sua mão contra a faca que estava colada no pescoço de Hornsby.

-abaixa essa faca.-um dos trupe gritava enquanto o resto de nós ainda tinha suas armas na mira.

-solta ele agora.-outro trupe gritou mas não deram ouvidos.

-todos se afastem.-Mercer ordenou e logo seus soldados abaixaram suas armas.

-você ouviu ele abaixa a faca. Isso não é só com você eu preciso dele vivo.-Pamela ordenou vindo até nós.

-mãe.-perguntei confusa não entendendo porque ela deixaria ele vivo depois de ter me caçado.

-eu sei, você vai entender.-disse a governadora direta me fitando por um instante.

-Dixon, aqui não, não assim.-Mercer dizia tentando convencer o caipira que ainda tinha a faca no pescoço do Lance.

-tá escolhendo esse merda.-questionou o Dixon.

-se eu tivesse você já estaria morto.-Mercer argumentou.

-faz o que tiver que fazer.-rebateu Daryl rispidamente.

-Daryl.-Carol chamou por ele. Eu nem a vi chegar.

-o que você fez.-indagou o caçador olhando pra ela por um instante.

-acordo pra nós.-a grisalhas foi direta dizendo quase em um sussurro. Me aproximei devagar colocando minha mão no seu braço. Daryl olho pra mim abaixando a guarda.

-abaixa, tá tudo bem.-falei para o caipira que balançou a cabeça se soltando do Hornsby. Quando menos esperava o Dixon enfiou a lâmina na mão de Hornsby que gritou sentindo dor.

-relaxa ele tá vivo.-caipira zombou de Mercer me puxando para fora dali. Eu o olhei com repreensão porém o caçador não se importou. Assim que chegamos na commonwealth eu corri direto para casa encontrando Judith e RJ desenhando na mesa.

-Judith, RJ.-chamei por eles já sem ar com a pequena caminhada. Eles pararam tudo correndo até mim.

-mamãe.-RJ gritou passando seus braços por meu pescoço enquanto a mais velha me deixou aninhar ela em meus braços.

-eu fiquei com medo por você e por ela.-assumiu a pequena Grimes.

-Acha que é menina.-perguntei surpresa. Todos acham que é menino.

-é, talvez.-respondeu a garota se soltando de mim. Após as crianças irem pra escola eu entrei em baixo do chuveiro quente sendo acompanhada pelo Daryl.

-você tá tão linda.-o caipira me elogiou mordiscando meu ombro enquanto tinha seu corpo atrás das minhas costas.

-eu tô enorme.-brinquei tirando uma risada do mesmo. Ele parou de sorrir assim que viu as manchas roxas nas minhas costas.

-deveríamos ir ao hospital.-ele começou a dizer passando a mão nas minhas costas.

-não, eu não confio naquelas pessoas.-disse saindo de baixo do chuveiro. Não quero que a Pamela saiba nada do bebê. Após nós trocarmos fomos para frente da delegacia onde podíamos ficar a sós.

-então a coisa toda ficou zerada.-Aaron questionou.

-dívida, mortes dos dois lados. Conseguimos suprimentos, agua, armas. A Pamela vai dar tudo que precisamos para terminar a reconstrução. Livre limpo.-explicou Carol.

-então vamos pra casa.-Aaron indagou novamente.

-cada um deve decidir.-respondeu a de cabelos grisalhos.

Sobreviver-Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora