PRÓLOGO

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Benjamim Lucchesi

-- papai onde vamos?. - pergunto ao meu pai enquanto aperto meu cinto de segurança no carro.

-- vamos dar um passeio querido. - ele diz ligando o carro e acelerando.

Alguns minutos depois chegamos na casa do amigo do meu pai Antônio callazar, mais ainda não entendi o motivo de ter vindo aqui, mamãe está sorrindo me parece que está feliz, e papai com um semblante preocupado.

-- chegamos filho, se comporte e mostre que a mamãe educou muito bem o bebê dela. - minha mãe fala antes de sair do carro.

-- mãe eu não sou bebê, eu já sou um homem já tenho dez anos e logo logo vou assumir a máfia né papai. - digo fechando a porta do carro e ficando ao lado da minha mãe.

-- isso mesmo filho você será o temido Benjamim Lucchesi o capo da maior máfia italiana. - papai fala e fico orgulhoso.

Não demora muito e o senhor Antônio sai da residência e nus convida para entrar, papai vai para o escritório com ele e mamãe conversa com a senhora Flora animada, me sento em um canto do sofá mostrando minha postura e logo uma empregada vem com uma criança no colo e entrega a senhora Flora.

Papai sai do escritório com o senhor Antônio e se dirige na minha direção.

-- Ben querido quero lhe apresentar uma pessoa. - ele fala e fico confuso.

-- querido venha se aproxime. - mamãe fala fazendo um aceno com a mão e eu vou em sua direção sem entender muito oquê está acontecendo.

-- Ben essa aqui é Bianca, ela será sua futura esposa. - minha mãe fala olhando para a criança no colo da senhora Flora.

-- eu não quero um bebê pra se casar comigo, eles choram o dia todo e além do mais ela não é bonita. - digo irritado e minha mãe me olha assustada.

-- você não tem querer Benjamim eu a escolhi e você vai cumprir minha ordem.- papai fala e sei que agora ele está no seu lugar de capô pois sempre que quer que eu obedeça ele me chama pelo nome completo.

-- certo papai, mais não espere muito de mim. - digo frio e minha mãe apenas olha para meu pai, eles sabem que eu carrego algo ruim dentro de mim e não sei porque apenas com dez anos eu consigo ser frio quando quero.

Saímos de lá e eu preferi esquecer esse assunto.

O tempo passou e eu iniciei meu treinamento para a família, e Bianca já estava com quatro anos, todos os anos meus pais me levavam para ver ela em seu aniversário.

-- oi. - ela fala assim que me ver.

-- não quero papo pirralha.- falo grosseiro pois estou cansado a iniciação não está sendo fácil.

Olho para a criança e ela enche os olhos de lágrimas e sai correndo.

Alguns anos depois ela já estava uma bela jovem com seus dez anos e eu meus vinte anos já, e mais uma vez estava aqui para ver ela.

Ela não falou nada o jantar inteiro e eu já estava sem paciência pra tudo aquilo, precisava arranjar um jeito de fazer esse contrato acabar.

Naquela noite voltando pra casa minha vida mudou novamente, sofremos uma emboscada e meus pais faleceram, eu como único filho assumi o lugar do meu pai com a ajuda do meu futuro sogro eu agora seria o capo da família Lucchesi.

O tempo passou, eu descobrir o quanto cruel eu posso ser, descobrir também outros prazeres da vida como mulheres, e ter tudo ao meus pés com apenas uma palavra, fugi desse casamento o máximo que pude não visitei mais aquela criança e não sei mais como está.

Mais infelizmente ela já alcançou a idade para casar, e eu vou ter que cumpri o acordo pois meu pai me fez prometer em seu leito de morte que eu iria seguir com o casamento.

MEU INESPERADO MAFIOSO Onde histórias criam vida. Descubra agora