MEU INESPERADO MAFIOSO

TENTANDO SOBREVIVER

Bianca Lucchesi

Acordo e faço minha higiene matinal, me visto e desço para tomar café, a mesa está posta mas ele não está, me sento e vejo Lucy vim em minha a direção.

-- bom dia senhora Lucchesi.- ela fala.

-- só Bianca Lucy por favor, onde está o Benjamim? - pergunto torcendo que já tenha saído.

-- certo Bianca, ele saiu cedo e não disse pra onde. - ela diz gentil colocando uma jarra de suco na mesa.

-- aí graças a deus. - digo suspirando aliviada e percebo oquê fiz. -- quer dizer obrigado Lucy. - falo tentando desfaçar meu alívio.

-- não precisa desfaçar Bianca eu sei que o Ben é difícil de se lhe dar, ele perdeu as pessoas que mais amava muito cedo e teve que amadurecer cedo também, tenha paciência com ele, eu sei que vocês serão muito felizes. - ela diz e sorri.

-- acho difícil Lucy, ele só me humilha e me maltrata sempre que pode, eu nunca vou amar alguém assim, - digo mais sei que meu coração está confuso mesmo ele me tratando mal eu ainda me sinto atraída por ele.

-- eu entendo minha menina, tudo tem seu tempo e as vezes precisamos passar por algo maior para aprender e crescer,mais deixe isso para lá vamos ver sua casa e ver oquê você quer fazer para mudar. - ela diz mudando de assunto e eu fico animada.

-- eu posso Lucy fazer isso? - pergunto.

-- claro que pode a casa é sua e sei que o Ben não irá ser contra. - ela diz então penso que já que estou aqui vou pelo menos me ocupar.

Converso com Lucy e depois do café ela me mostra toda a casa e o jardim, peço para colocar flores pela casa, trocar as cortinas por outras mais claras e espalho a decoração em tons brancos e neutros.

A tarde vou para o jardim e passo o resto do dia mexendo com as plantas, isso me acalma, se eu pudesse fazer faculdade com certeza faria uma que pudesse mexer com a terra.

A hora do jantar se aproxima e eu subo para me vestir, me arrumo e desço para jantar.

Logo Benjamim chega e se junta a mim, ele me olha mais não fala nada, coisa aque eu agradeço mentalmente.

O jantar acaba e me retiro para o meu quarto e não vejo mais o Benjamim.

As semanas vão se passando nesse ritmo, ele sai cedo e chega sempre tarde ou na hora do jantar, me sinto sozinha e entediada dentro dessa casa.

Quase dois meses depois resolvo ligar pra Sofia vim tomar um banho de piscina comigo, ela aceita e fico feliz que irei me divertir hoje.

Algum tempo depois Sofia chega e ficamos na piscina a manhã toda e um pouco da tarde.

-- e aí amiga como é o seu gostosão na cama? - ela pergunta sorrindo de lado.

-- não sei. - digo pensativa.

-- amiga para de cerimônia comigo e me conta tudo.

-- eu não sei Sofia nois nunca dormimos juntos, ele sai cedo chega tarde e....e nunca me tocou.- digo triste pois eu estou fazendo o máximo que posso mais ela nunca percebe.

-- amiga se ele está assim é porque tem outra com certeza. - ela fala e eu lembro da festa de casamento.

-- pode ser, e se for isso que faça bom proveito bem longe de mim. - digo e me levanto.

-- então amiga é hora de mostrar a ele oquê ele tá perdendo, hoje nois vamos sair para uma balada. - ela fala indo pegar o celular.

-- alô Rafa? Onde o cretino do seu chefe vai estar hoje?... Ótimo, não é da sua conta tchau. - ela fala e desliga o celular e fico tentando entender.

-- o que você fez sof? - pergunto saindo da pincina e parando a sua frente.

-- ainda nada mais vou fazer e você vai junto. - ela diz e entramos na casa.

O resto do dia passamos se arrumando, assim que terminamos entramos no carro e mando o motorista seguir para a casa noturna de Ben, quando chegamos todos nus reconhece e dar passagem para mim e Sofia entrar, esse é o lado bom de ser casada com o dono de tudo, mais também é o único lado que conheço.

Ao chegar no camarote vejo a mesma mulher da festa de casamento sentada no colo do Benjamim e beijando seu pescoço, o meu sangue ferve mais finjo que não me importo e vou beber com Sofia, ele me escara e fala algo no ouvido da mocreia e sai os dois juntos com ela me olhando com um olhar de superior.