DESCOBERTA

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Benjamim Lucchesi

Estou no escritório da minha empresa de faixada resolvendo alguns problemas, sou dono de uma empresa de tecnologia, além é claro de vários hotéis, restaurantes, casas noturnas e boates. Tento administrar tudo sozinho com a ajuda do meu concelheiro Rafael.

-- Ben temos um problema. - Rafael fala entrando pela porta sem ser anunciado.

-- não sabe bater mais . - digo sem nem olhar para ele ainda pois sei o quanto exagerado ele pode ser às vezes.

-- Ben é sério nois temos um problema. - ele fala mais sério e finalmente ganha minha atenção.

-- então oquê está esperando pra falar. -- digo finalmente largando os papéis e encarando Rafael.

-- pegamos um homem que está envolvido nos roubos das cargas . - ele fala e a nuvem preta que mora dentro de mim surge.

-- ótimo vamos nus divertir com ele um pouco. - digo com um sorriso diabólico no rosto.

-- eu já fiz isso e você não vai gostar doque eu descobri.- Rafael fala me jogando vários papéis sobre a mesa.

Pego os papéis e fico surpreso com oquê vejo. São fotos de Antônio pai da Bia se encontrando com um homem em uma rua, e extratos de transferência da conta do Antônio para o homem, um dia antes dos meus pais morrerem e outra no dia do acidente.

Vejo tudo aquilo e ligo uma coisa na outra, foi Antônio que mandou aquela emboscada naquela noite que meus pais morreram. Mais porque?

Minhas veias inflam, e sinto meus sangue ferver, fecho as mãos apertando forte com os olhos fechados para controlar minha raiva e pensar no que vou fazer agora.

-- vamos quero eu mesmo ter uma conversa com esse infeliz. - digo ficando de pé e fechando meu terno.

Rafael acena e seguimos para o galpão onde eu faço minhas torturas, assim que entro no local vejo um homem pendurado por correntes, todo sujo de sangue e muito machucado.

-- se acha que vou falar alguma coisa está enganado. - o prisioneiro fala cuspindo sangue.

-- e quem disse que eu quero que fale, estou aqui apenas para me divertir. - digo tirando a gravata e depois o terno e deixando sobre a mesa.

-- me mata logo. - o homem diz quase num sussurro.

-- não eu quero brincar com você um pouco. - falo lhe olhando frio e o homem estremece.

-- se eu falar terei uma morte rápida? - ele pergunta dessa vez.

-- tente e quem sabe. - falo e me sento em uma cadeira a sua frente.

-- seu sogro... Ele queria usar a filha pra lhe seduzir, mais percebeu que ela não seria nada pra você... Ele me pagou para montar uma emboscada e matar você e sua família... Mais infelizmente você se salvou.... Agora ele está usando ela pra ter um herdeiro e depois finalmente lhe matar... Para assumir a máfia.... ele tem aliados e estão lhe roubando, pegando suas mercadorias e vendendo a um custo maior para os mesmo compradores. -- ele diz com a voz falha e eu entendi tudo oquê está acontecendo.

Me levantei joguei gasolina sobre seu corpo e risquei um fósforo, assistir o homem morrer entre gritos enquanto queimava.

-- oquê vai fazer agora Ben? - Rafael me pergunta assim que fica em meu lado novamente.

-- peça pra limpar essa bagunça e enquanto a Antônio e Bianca eu já sei oquê irei fazer. - digo fechando meu terno e Rafael engole seco, ele sabe que minha calma é sinal de crueldade.

-- talvez ela não saiba de nada.- Rafael fala mais o olho furioso e ele entende.

-- Ben.. olha ontem eu conversei com a amiga dela...e .. me parece que ela não é assim como você imagina .. não tome atitudes precipitadas ela pode ser sua salvação, pode te amar e você amar ela entende. - Rafael fala como sempre achando que poderá me salvar de mim mesmo.

-- está ficando louco, quer dizer que um anoite com uma mulherzinha já fez você cair nas mentiras dela,eu não quero mais ouvir nada sobre isso, você sabe que eu nunca vou amar ninguém principalmente ela. - falo furioso e meu celular vibra no bolso assim que pego o aparelho vejo uma mensagem dela dizendo que já escolheu seu vestido e me mandou uma foto dele.

Sinto minhas mãos tremerem, e meu coração queimar, então jogo o celular na parede estraçalhando ele de raiva.

-- Ben mantenha a calma, e eu não tive nada com a amiga dela, eu sou seu amigo, sou seu irmão, e além do mais seu concelheiro, se eu estou falando isso é porque sei que ela não faria nada pra lhe prejudicar. - Rafael pergunta.

-- aquela fedelha acha que vai me manipular mais ela está enganada, eu vou me casar com ela e fazer ela comer o pão que o diabo amassou, vou matar aquele verme do Antônio e mandar o coração da mãe dela pra ela de presente.-- digo furioso e Rafael apenas me olha com aquele olhar de que eu estou fazendo merda e ele já avisou.

MEU INESPERADO MAFIOSO Onde histórias criam vida. Descubra agora