MEU INESPERADO MAFIOSO

SURPRESA

Benjamim Lucchesi

-- eu estou exausto, oquê acha da gente ir na sua boate ver se descolamos umas gatinhas pra gente. - Rafael meu único amigo e concelheiro fala enquanto brinca com uma caneta sentado a minha frente no meu escritório.

-- não sei. - digo analisando os documentos do último carregando de drogas que mandei para a Rússia.

-- a qual é Ben, vamos, você anda trabalhando demais e também os problemas vai está aí lhe esperando do mesmo jeito amanhã. - ele fala retirando sua gravata.

-- tenho que descobrir quem é o traidor que está me roubando o mais rápido possível, não tenho tempo para suas bobagens agora. - falo deixando claro que não quero ir e nem continuar com o assunto.

-- eu sei tá legal, mais já estamos fazendo tudo que podemos fazer para descobrir e eu tenho certeza que quando descobrir você vai fazer esse Figlio di puttana pagar. - ele fala com um olhar sombrio que só eu sei oquê significa.

-- ok você me convenceu mais vamos ficar pouco tempo. - digo me levantando e pegando minhas coisas, não queria ir mais talvez eu arrange alguém para me distrair um pouco.

Seguimos para nossos carros e fomos a minha boate mais próxima, seguimos para o camarote assim que chegamos e começamos a beber e olhar todo o local.

Algum tempo depois vejo uma ruiva encostada no bar olhando tudo ao redor como se nunca tivesse ido ali, ela roda seu olhar até chegar ao meu, nunca vi aquela mulher aqui, me parece ser jovem mais tem uma beleza que fez meu pau acordar no mesmo instante que seus olhos se cruzaram aos meus.

Fico ali olhando ela até ela desviar o olhar, seguiu para a pista de dança e começar a dançar com um moça que julgo ser su amiga.

Algum tempo depois ela vai em direção ao banheiro e essa é minha chance, eu já sei oquê quero e vou pegar.

Aviso Rafael que desce pra pista e vai onde a amiga dela está, chego ao banheiro feminino e abro a porta não me importando e entro.

Ao colocar os olhos nela eu tenho a impressão que já a conheço mais não sei de onde, com certeza me lembraria dela se já tivesse ido pra cama comigo.

A tomo para um beijo violento e forte, e ela não recusa, logo após a soltar para recuperar o fôlego  pergunto quem ela é e tenho uma surpresa.

-- oquê você está fazendo aqui? E vestida desse jeito como uma puta. - digo furioso e ela me olha como se quisesse chorar.

-- é meu aniversário só queria fazer algo diferente antes. ... De você sabe.... - ela fala olhando para baixo novamente.

Eu pego sua mão e vou em direção a onde Rafael e sua amiga está, ao me aproximar dos dois a sua amiga toma um susto e Rafael me olha não entendendo nada.

-- amiga esse é o seu noivo? - sua amiga fala assustada.

-- como assim noivo? - Rafael dessa vez fala não entendendo.

-- parece que essa mulher é minha prometida. - digo quase cuspindo fogo com o ódio me consumindo e Rafael percebe.

-- Ben, tenha calma, não faça nada com a garota agora, vamos sair daqui e resolvemos isso. - Rafael fala olhando pra mim e ela que está em silêncio de cabeça baixa.

-- ele não é nem louco de fazer algo com a minha amiga ou então eu arranco suas bolas seus idiotas e tire as mãos dela eu vou levar ela pra casa. - a sua amiga fala e eu me impressiono com a audácia dela, e Rafael tenta me conter.

-- cala a boca garota se não quiser que ele te mate aqui mesmo. - ele diz com a mão na minha frente e olhando para a garota. -- olha Ben deve ter cido um engano vamos para o estacionamento. - ele fala e eu o sigo ainda puxando a Bianca pela mão, nem sei porque ainda não a soltei.

-- eu vou levar Bianca em casa e vou ter uma conversa com seus pais sobre oquê fazer agora. - digo assim que chegamos em frente a nossos carros.

-- não por favor eu faço oquê você quiser não diga ao meu pai que sai escondido dele. - finalmente Bianca fala me olhando com lágrimas escorrendo e não sei porque eu quis atender o seu pedido.

-- cale a boca e entre logo nesse carro. - digo abrindo a porta e quase a jogando no banco de passageiro.

-- ei você não tem o direito de falar com ela assim seu babaca. - sua amiga grita vindo em minha direção e Rafael a segura.

-- Ben tenha calma no que vai fazer e pode deixar que dessa aqui eu cuido. - ele fala e a garota o olha dessa vez com medo.

Eu aceno para Rafael, dou a volta no carro e entro, acelero enquanto ela chora em silêncio olhando para suas mãos juntas sobre suas pernas que estão quase todas a mostra, olho para aquelas cochas definidas e meu pau dar outro sinal de vida.