AMEAÇA

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Bianca callazar

Acordo com meu celular tocando e me estico na cama para pegar ele na mesa de cabeceira.

-- amiga você está viva? Por favor diga que aquele babaca não fez nada com você.- Sofia grita do outro lado me fazendo afastar um pouco o aparelho do meu ouvido.

-- bom dia sof, e sim estou bem ele não me machucou, mais fez algo pior.- digo quase em um sussurro pois agora caiu minha ficha de que vou me casar em poucos dias.

-- como assim amiga me conta. - Sofia fala preocupada.

-- ele marcou o noivado para uma semana e o casamento para daqui a um mês. - digo e sinto algo dentro de mim estranho, uma mistura de medo e euforia e posso dizer que até um pouco de ansiedade.

-- oqueee, não acredito que ele fez isso amiga, bom pelo menos ele não vai te jogar em um bordel qualquer. - ela fala surpresa.

-- é sim, bom sof tenho que ir ele disse que hoje um carro vem me buscar para escolher o meu vestido de noivado. - digo ainda sonolenta e me lembro que meu pai quer conversar comigo.

-- nem pense que eu não vou com você está maluca é, daqui a pouco eu chego em sua casa. - ela fala desligando a chamada sem nem se despedir.

Me levanto e faço minha higiene matinal, visto um vestido soltinho verde de alcinhas, uma sapatilha já que vou andar muito, faço uma maquiagem bem leve e sigo para o café da manhã.

Assim que chego na mesa vejo meus pais sentados já comendo.

-- bom dia. - digo envergonhada.

-- bom dia minha querida.- Mamãe fala.

-- depois quero conversar com você no escritório. - papai fala grosso e me encolho na cadeira.

Tomo meu café da manhã em silêncio e assim que termino vou para o escritório do papai.

-- sente se oquê eu quero conversar é brevê. - ele diz assim que entro no cômodo e me sento em sua frente.

-- pode falar. - digo juntando as mãos sobre minha pernas.

-- bom eu não sei oquê você fez mais o seu prometido quer casar o mas rápido possível e por isso eu até agradeço, mais saiba que não será tão fácil assim, confesso que achei que ele ia te recusar já que é essa sal e nem pra seduzir um homem parece que serve. - ele diz encostado em sua poltrona olhando para mim.

-- com..como assim.- digo trêmula.

-- eu devia te punir mais ele não perdoaria isso, então quero se case e trate logo de arranjar um herdeiro, e mais, tudo que seu maridinho fizer você vai me informar entendeu ou então eu acabo com sua mãe. - ele diz com um olhar sombrio o qual nunca vi antes.

Claro ele nunca me tratou bem mais aí ameaçar minha mãe, e me forçar a trazer informações pra ele, isso nunca passou pela minha cabeça.

-- sim senhor. - digo com medo do que possa me acontecer e mais ainda a minha mãe.

-- boa menina, acho que nem preciso dizer que isso deve ficar em sigilo não é mesmo. - ele fala se levantando e me assusto.

-- não senhor eu entendi. - digo e me levanto indo para fora do escritório.

Subo correndo para meu quarto e me desabo no choro, não sei porque ele nunca me amou, como pode uma pessoa ser tão má assim com um filho.

Seco minhas lágrimas depois de um tempo e pego minha bolsa para ir a frente da casa e esperar o carro que vem me buscar.

Assim que chego a porta da frente vejo um carro parar e uma senhora descer dele.

-- Olá bom dia, eu sou Lucy governanta do Ben, ele me mandou aqui para ajudar na escolha do seu vestido. - a senhora me parece ser bem simpática e fala com uma voz mansa.

-- Olá é um prazer lhe conhecer Lucy me chamo Bianca. - digo lhe oferecendo a mão e ela me puxa para um abraço me deixando surpresa.

-- ou querida que bom que agora tudo vai se ajeitar. - ela diz quando me solta.

-- agora vamos não podemos perder tempo. - ela diz me guiando até o carro e ouço um grito.

-- ei esperem por mim. - sof grita enquanto corre em nossa direção.

Ela para perto de nois duas ofegante e eu apresento elas, logo entramos no carro e seguimos para comprar meu vestido.

MEU INESPERADO MAFIOSO Onde histórias criam vida. Descubra agora