Micael e Sophia estavam num quarto de motel um instante depois das declarações, parecia passe de mágica. Agora, ele tirava a calcinha dela com certa pressa para vê-la nua.
A loira soltou um gemido alto ao sentir os dedos de Micael em sua intimidade, a acariciando de leve, logo a língua quente lhe encostou e Sophia arqueou as costas, agarrando os lençóis na tentativa falha de se controlar.
A loira podia sentir seu corpo de contraindo para um orgasmo, a língua de Micael combinada com seus dedos a estava levando a a loucura.
O moreno só parou quando a ouvir gemer algo e relaxar o corpo, sabia que ela tinha chegado ao máximo.
— Eu amo você. — Ela disse de olhos fechados e com a respiração ofegante. Micael sorriu e se encaixou no meio da loira, pincelando a entrada sensível com seu membro.
— Eu amo você. — Respondeu com um sorriso maroto antes de deslizar pra dentro da namorada, que agora já tomava anticoncepcionais e facilitava a transa dos dois.
A certo momento Sophia ficou de quatro e recebeu estocadas fortes de Micael, a mulher virava os olhos de prazer ao recebê-lo naquela posição, era uma loucura. Os dois suavam mesmo com o ar condicionado ligado naquele pequeno quarto.
Micael parou seus movimentos e Sophia o fez deitar, se encaixando nele com facilidade e um sorriso malicioso, pronta pra lhe dar prazer da mesma forma que ele havia proporcionado. Sophia subiu e desceu com habilidade, rebolou com maestria e enlouqueceu Micael, que a certo momento, como era de se esperar, não conseguiu mais aguentar e liberou seu líquido dentro de Sophia, como vinha fazendo todas as vezes.
A loira deitou em seu peitoral, os dois tinham os olhos fechados e um sorriso no rosto, estavam esgotados.
— Por mais que eu ame ficar com você desse jeito, precisamos de um banho, urgente. — Micael disse e a mulher concordou com a cabeça. Se levantaram e um banho cheio de carícias aconteceu.
De volta ao quarto, Sophia vestiu somente sua calcinha e a camisa de Micael, que ficou apenas de cueca.
— Vamos ficar aqui até que horas? — Sophia perguntou ao se jogar na cama e pegar o controle remoto da TV, e tentava achar um canal que não estivesse passando pornografia.
— Está com pressa pra ir a algum lugar? — Ele ergueu uma sobrancelha e a encarou curioso. — Eu não quero ir embora.
— Nem eu, só perguntei por perguntar, você gasta muito dinheiro com motel. — Micael deu risada da fala de Sophia e se deitou ao seu lado. — Facilmente pagaria um aluguel com o dinheiro de todos esses pernoites.
— Está falando que quer morar comigo, dona Sophia? — Perguntou com os braços cruzados. — Está querendo casar e não tá sabendo pedir.
— Para de ser besta, foi só um exemplo.
— Não tem como a gente ficar junto no seu quarto compartilhado lá no centro, e você se recusa a pisar na minha casa, então a única opcão que tem é gastar todo meu salario em motel. — Fez drama e recebeu uma travisseirada. — Eu falei alguma mentira? A gente podia chegar e falar pro meu tio que estamos juntos e resolver esse problema.
— Não quero. — Micael suspirou. — Deixa do jeito que está.
— Vou voltar pra casa dos meus pais então, você iria lá?
— Na casa do Diego?
— Aquela casa é minha e dele. — Contou com um dar de ombros. — É herança, se eu quiser voltar, ele não tem escolha.
— Se a casa é dos dois, como foi que ele te expulsou?
— Da mesma forma que o Arthur expulsou você de casa, o casamento de vocês não é em comunhão total de bens? — Deixou a loira sem palavras e deu risada. — O que importa é que tudo vai se ajeitar e enquanto não se ajeita, a gente fica junto como der. — Deu um selinho na loira. — E eu sei que você não quer aceitar nenhum presente meu, mas sério, você precisa de um celular.
— Acho que você tem razão, também não sei se quero ficar aceitando mesadinha do Arthur, parece até esmola e ele vai usar isso contra mim, tenho certeza.
— Ótimo então, você não quer aceitar e eu não quero que aceite, é isso. — Comemorou e arrancou mais risada da loira.
— Preciso arranjar um emprego.
— Se sente pronta? Geralmente isso é feito um pouco mais pra frente, olha pra mim, levei dois anos pra agir a vida.
— Claro que levou, você é rico, anjinho. Dinheiro nunca foi problema pra você. — Ele deu risada mais uma vez. — Comigo é diferente, se eu não arranjar um emprego vou ter que depender do Arthur.
— Ou, você pode dar entrada no divórcio e então pegar tudo o que é seu por direito. — Sugeriu e a viu pensar sobre aquilo. — Por que essa cara, não sabe se quer o divórcio?
— Vai surtar de ciúmes? — Disse ainda bem humorada. — Eu disse que te amo, não quero ficar com o Arthur.
— Não vou surtar, é que falar é uma coisa, dar entrada no divórcio é tornar tudo real, eu até entendo como deve ser difícil. — A loira deu de ombros. — Não precisa fingir que esta tudo bem se não estiver, depois desse mal entendido de hoje, acho que prefiro conversar e deixar tudo ás claras.
— Eu nunca esperei pedir o divórcio, sempre achei que isso viria do Arthur.
— Não querendo botar pilha, ele só não deu entrada no divórcio porque não queria dividir o dinheiro dele. — Contou e recebeu um olhar confuso de Sophia. — Há um tempo atrás, enquanto eu ainda conseguia conversar com ele direito, falamos durante o almoço sobre você e o fato de que se ele entrasse com divórcio teria que te dar metade de tudo e ele tinha medo de que bem...
— De que eu usasse o dinheiro dele pra me drogar, imagino. — Completou a frase e Micael apenas deu de ombros. — Errado ele não está, quando morava com a Luara, eu usava falando que quando recebesse o dinheiro do divórcio pagaria eles.
— Mas agora não é mais o caso, você mesma pode correr atrás disso.
— Você tem razão, eu preciso decidir a minha vida e não ficar esperando que o Arthur decida por mim. — Disse levemente empolgada. — Eu fui até a empresa porque estava ansiosa pra te contar que a audiência para as visitas da Liz já foi marcada.
— Fala sério! Que maravilha, você devia ter me contado isso de cara. — Disse realmente empolgado. — É uma ótima notícia.
— Vamos com calma, meu amor. É só uma audiência, ainda não conquistei o direito de ver a minha filha.
— Mas vai, você vai conquistar tudo o que quiser. Eu acredito em você, sempre acreditei.
— É por isso que estou bem, porque você viu algo em mim quando nem eu mesma vi. — Ele sorriu e se aproximou pra um selinho demorado. — Amo você.
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Doze Passos - Meu Anjo Da Guarda
Storie d'amoreDepois de anos lutando pela reabilitação da esposa, Arthur acaba desistindo e a expulsando de casa. Sophia se viu perdida, sem dinheiro e sem poder ver a filha. Confiou em gente que não poderia e fez muito mais do que devia pra conseguir alimentar...