When I see you (PT; Nash Grier)

Parte 19 - "Separamos os nossos lábios e olhamos uma para o outro"

♥ Dedico este capitulo à @LarryOpsHi,  obrigada por seres tão awesome! bjo. ♥

-Mas querida... - A minha mãe parece espantada com o meu pedido.

O meu corpo treme por completo, espero que não lhe tenha acontecido nada... O que eu dava agora por um maço de tabaco ou uma bebida bem fresquinha para parar com esta minha ansiedade.

-Lucy? – Ouço uma voz baixa e ternurenta vinda da porta do quarto do hospital.

Que alegria! Ele está bem.

Nash corre e abraça-me, eu estou deitada e tenho algumas dores mas nem morta trocava um abraço dele por uma anestesia!

Ele deixa cair uma lágrima dos seus olhos azuis claros, no seu rosto permanece um sorriso de alivio e tremenda felicidade e no meu um sorriso estupido igual ao do dia do nosso primeiro encontro.

-Vá, vamos deixá-los a conversar. – O meu pai diz enquanto empurra a minha mãe para fora do quarto.

-M-Mas a menina... -O meu pai não deixa a minha mãe interromper o momento e sai com ela, depois, vejo Kate a sorrir e também ela sai daquele pequeno e DESINFETADO quarto...

-Estás bem meu amor? – Ele pergunta com lágrimas nos olhos.

-Sim. – Dou-lhe a mão. – Não te preocupes comigo... - Eu digo sorrindo para tentar disfarçar as dores.

-Como assim não me preocupo? Podias ter morrido e se isso acontecesse eu não me conseguiria perdoar.

Eu suspiro, como é possível um rapaz se preocupar tanto comigo?

-És bom de mais para mim... - Digo triste.

-Eu sei. – Ele brinca enquanto me dá um beijo na ponta do nariz.

Solto um risinho tímido.

-Porque é que estavas naquele sítio com aquele tipo? – Finalmente o momento chegou...

O momento que eu temia, tenho medo que a seguir venha uma discussão ou que ele deixe de gostar de mim e se vá embora.

-Lucy, está tudo bem. – Nash sorri e isso dá-me confiança.

-E-Eu não sei... Ele levou-me para lá e eu acabei por me divertir um pouco de mais. – Desviei o olhar com vergonha mas ele colocou a sua mão na minha cara e fez-me encarar os seus olhos brilhantes.

-Um pouco?

Encolho os ombros.

-Estavas a fumar...

Não respondo.

-E a beber que nem uma maluca...

Continuo sem dizer nada, porque na verdade que poderia eu dizer? É tudo verdade.

-E o que é esta tatuagem? – Ele agarra o meu braço dorido.

-Eu fiquei mal por tua causa! – Já chega, eu acabei de acordar de um coma e não estou com cabeça para um sermão.

Os seus olhos de repente deixaram de brilhar e o sorriso que antes preenchia a sua cara perfeita já não se encontrava presente.

-Por minha causa? Que fiz eu?

-Eu gosto de ti, muito... - Os seus olhos voltaram a ganhar aquele brilho de felicidade.

-E o que tem isso de mal? - Ele sorriu.

-Os meus problemas vão te afetar, alias, já afetaram... Tu tens arranjado muitos problemas por minha causa e ainda podes arranjar muitos mais. – Uma lágrima que eu estava à muito tempo a tentar conter finalmente caiu. – Eu amo-te de mais para te ver sofrer, não aguentaria se algo de mal te acontece por minha culpa... E já olhaste bem para mim? – Não lhe dei possibilidade de responder e continuei a falar. – Eu não te mereço, eu só me meto em problemas e mais cedo ou mais tarde isto vai acabar mal, quase que morri...