Gulf um jovem guarda-costas que tem muitos traumas devido a um sequestro na infância. Sua mente é cheia de amarras que não o deixa se relacionar com ninguém.
O que realmente aconteceu com Gulf que ele não permite a aproximação do amor?
Mew um cantor...
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Mew
Acordamos e depois do café logo encaminhamos para casa do tão falado Vegas. Não tem como mentir, estava apavorado. Hoje tudo que eu estava colocando como certo estava indo de água a baixo. Estava indo para casa de mafiosos ver um velho "amigo" que está sendo feito de refém. Se meus fãs descobrirem isso, minha carreira está destruída.
Gulf mesmo dirigindo fica constantemente olhando para mim. Até que não se aguentou.
- Amor, você está bem?
- Sobre o que exatamente você está perguntando? Eu ter sido quase estuprado? Estarmos indo na casa de mafiosos? Estar indo ver um velho "amigo" que está de refém e por sinal foi o cara que tentou abusar de mim?
Gulf me olha com os olhos bem abertos.
- Esse sarcasmo todo é positivo? Vai por partes, só fale. Não guarde para você.
- Amor está tudo confuso. Você tem me ajudado sobre o que aconteceu e ter falado com o terapeuta também ajudou. Já sobre a máfia, eu não sei. Confesso que estou indo com o fiofó na mão. Meu PRÉ-conceito está a todo vapor. Mas quero fazer isso e se você diz que apesar de tudo eles são boas pessoas, vou confiar.
Gulf dá um sorriso de lado.
- Se arrepende?
- De que?
- De estar comigo. Se tivesse escolhido outro segurança tudo seria diferente. Com certeza Pat estaria preso e você seguindo sua carreira sem medo nenhum.
- GUlf já disse e digo novamente. Nunca vou me arrepender de estar com você. Se fosse outra pessoa, com certeza Pat conseguiria fazer o que queria. Ninguém me protegeria como você faz. Eu te amo, independente se seu amigo é mafioso ou um monge.
- Ok, chegamos.
Entramos em portões enormes e os guardas na portaria nos liberaram acenando para Gulf.
Estacionamos o carro e tinha dois homens nos esperando na porta.
Descemos e um deles logo veio em nossa direção com um sorriso aberto.
Fez uma reverência para Gulf.
- Que bom que chegaram. Vegas me avisou ontem a noite que vocês vinham. Oi eu sou Pete, marido daquele cara com a cara emburrada ali.
Pete veio e me deu um abraço e continuou a falar.
- Nossa desculpe, você tem problemas com abraços também?
Sorri.
- Não. Obrigado por nos receber.
- Que isso, entrem.
Faço um reverencia para Vegas que já estava conversando com Gulf e vejo um pequeno menino agarrado as pernas dele. Se escondendo atrás do pai me olhando timidamente.
