Gwyn é uma sacerdotisa, Valquíria e Carynthian que reside na Corte Noturna ( na biblioteca abaixo da casa do vento) é uma das melhores amigas de nestha... Gwyn tem um passado traumatico mas vem superando a cada dia que passa..
Azriel é membro da Co...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Gwyn
O ambiente era sufocante, e a sensação de estar perdido em um espaço sem fim me envolvia. Cada respiração que eu tomava parecia ser absorvida pelo vazio ao meu redor, amplificando ainda mais o silêncio opressor.
Com cuidado, comecei a caminhar, tentando sentir qualquer forma de contorno ou saída. Mas o chão de pedras frias parecia se estender infinitamente, e a escuridão era tão densa que parecia palpável.
Então, como um farol em meio à escuridão, uma respiração capturou minha atenção. Era um som solitário, um lamento silencioso que cortava o silêncio. A curiosidade superou meu medo, e comecei a seguir o som, esperando encontrar algum tipo de resposta ou, pelo menos, uma presença naquela imensidão.
A cada passo, a respiração tornava-se mais audível, e junto com ela, a sensação de desespero que emanava crescia. Minha mente estava tomada por perguntas. Quem estaria ali? Por que estava chorando? E, acima de tudo, como poderia ajudar em meio àquela escuridão avassaladora?
A cada toque fantasma, um arrepio percorria minha espinha. Era como se mãos invisíveis tentassem comunicar algo, uma mensagem não dita que se manifestava através daquelas carícias etéreas.
- Quem está aí? - perguntei, minha voz ecoando no vazio. A sensação de exigência crescia, como se houvesse uma urgência silenciosa por trás daquelas carícias. Tentei focar minha mente, buscando entender o que aqueles toques queriam me transmitir.
Com cautela, estendi minhas mãos à frente, tentando capturar qualquer sensação ou energia que pudesse me dar uma pista. E foi então que senti: uma leve vibração, um pulsar sutil que parecia responder às minhas perguntas, mas ainda estava além do meu alcance compreensível.
O sussurro ecoou pelo vazio, criando uma sensação arrepiante na espinha. A princípio, pensei que fosse apenas uma melodia distante, mas então a voz no canto se fez presente e clara:
- VÁ!!!
O eco do comando "VÁ!!!" reverberava em meus ouvidos, enchendo a sala com sua intensidade. Minha respiração estava acelerada, e meu coração batia descompassadamente contra o peito.
A transição abrupta do escuro opressor para a sala iluminada pelo sol era quase desorientadora. A luz do sol, que antes era tão acolhedora, agora parecia quase ofuscante. Eu pisquei várias vezes, tentando me ajustar à nova realidade, certificando-me de que estava realmente de volta.
Olhei ao redor, buscando qualquer sinal ou pista do que havia acontecido. O silêncio da sala era ensurdecedor, e por um momento, questionei se tudo não passava de um sonho.
