-- Considere-se com sorte, parece que terá a honra de usar a minha arma.
Encarei Sanzu um pouco desconfortável, não me levem a mal, matar não é o problema e sim abrir fogo cruzado em uma pista com civis.
-- Não vamos fazer isso. -- Ele apertou o volante.
-- Terá de confiar em mim rosado, acho que já mostrei que sou mais do que o suficiente para resolver esse tipo de inconveniente. -- Sanzu fez um drift com o carro virando completamente e mudando a trajetória, agora íamos em direção aos perseguidores e o rosado puxou a arma, a destravou, abriu a janela e mirou no vidro do carro que nos seguia atirando de primeira e acertando o motorista.
-- Pronto boneca, um tiro de aviso, agora se segura. -- Colocando a arma em meu colo, o rosado passou para a outra pista dirigindo como se nada houvesse acontecido, revirei meus olhos divagando sobre a situação. Tem horas que lidar com Sanzu é um inferno.
-- Deveria me escutar Haru. -- Ele estalou a língua no céu da boca.
-- Você me chamou assim de madrugada. Haru... Gemeu gostoso pelo meu nome boneca -- Revirei os olhos, tentando afastar a vergonha.
-- Não é hora para isso, volta pra mansão por favor, minhas coisas estão lá. -- Afirmei.
-- A essa altura está tudo no jatinho. Não tem motivos para eu recuar, vamos para o aeroporto.
Irredutível e irritante, são as palavras que se aplicam a ele. Sanzu fez exatamente o que planejou e eu simplesmente peguei meu telefone e liguei para Yekaterina tendo os olhos turquesa sobre mim:
-- Kate, preciso que verifique uma placa pra mim. -- Passei o número para ela e aguardei.
-- É fria, estão com problemas?
-- Digamos que alguém não gostou de saber sobre o meu noivado. -- Afirmei, uma vez que, quando Kaesa deu aquela festa e fechou negócios com Sanzu, ficou explícito que agora eu sou dele. Kate exigiu o número da rodovia por onde passamos e eu entreguei, ela mutou o telefone por alguns minutos e fiz o mesmo com o meu.
-- Que porra você pensa que está fazendo? E se essa vagabunda estiver por trás disso? -- Haruchiyo estava estressado.
-- Ela não está. Yekaterina responde pelo meu pai por meio de Kaesa.
-- Pra ser uma traidora falta um pulo. -- Massageei minhas têmporas antes de encará-lo.
-- Não é assim que uma dívida de sangue funciona. Olha, por que você não fica quieto e me deixa resolver? Essa não é a sua jurisdição Sanzu, aqui você é um convidado que está fodendo com tudo por que ficou putinho. Então apenas dirija em silêncio!
Ele sorriu de lado, obviamente que pagarei por isso, mas não ligo.
-- Desmutei o telefone ouvindo-a reclamar, coloquei o telefone no viva voz para que Haru ficasse consciente de como deve agir:
-- Vazou a sua localização, não sabemos ainda quem era o infiltrado na festa que pelo visto quer atingir seu pai.
-- Estou a caminho da mansão...
-- Não acho seguro, se estão te seguindo Provavelmente já adentraram a casa. Kaesa mandou doze patrulhas da polícia para lá, já estamos resolvendo.
-- Nesse caso Kate, deixarei com vocês.
-- Só mais uma coisa. A informação chegou agora, parece que sua mãe está nisso. -- Baixei meu olhar e respirei pesado.
-- Obrigada Kate, tomaremos cuidado. -- Desliguei o telefone e encarei a janela, me recuso a acreditar que minha mãe está envolvida nisso, tem alguma coisa errada e eu só vou descobrir quando estiver no Japão, pois, nem na Coreia será fácil de lidar.
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Karma | Sanzu
FanfictionEu tenho um problema que possui nome, sobrenome e vinte e três centímetros, fora o temperamento de merda. Haruchiyo Sanzu é a perversão em formato humano e eu sou aquela que vai tirá-lo do sério. Imagem: @kiui_oishi_ Twitter Dark romance - AU| +18 ...