XXXII

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SANZU

Já faz mais de meia hora que estou observando Kim, desde que Senju deixou minha mulher com aquele arrombado e a cada novo toque no que é meu, me faz querer matá-lo e puni-la no processo. Esse filho da puta!

Quando eles foram para a mesa minha paciência se esgotou e para piorar o Haitani fura olho se aproximou.

-- Já parou pra pensar que você está sendo um marido de merda, ao ponto dela procurar refúgio em outro? Devem ter uma relação bemmm problemática. -- Eu vou esfaquear esse desgraçado. Nesse momento Senju passou sorrindo.

-- Não põe mais lenha na fogueira Haitani, meu irmão sabe dar conta do recado, mas tem alguém que é bem melhor, fazer o quê? Acontece -- ela deu de ombros. Senju estava me tirando do sério na verdade todos estão!

-- Parem de provocá-lo. Não é por que está óbvio que precisam jogar na cara. -- Takeomi se uniu a dupla e me levantei, ajeitei meu paletó e sorrir para eles.

-- Se algo acontecer ao meu sobrinho ou com ela eu te dou uma surra Sanzu. -- Minha irmã informou.

-- Pensasse nisso antes de abrir essa boca, agora foda-se as consequências não é mesmo? -- Ironizei, óbvio que eu vou tomar cuidado, afinal ela está grávida.

Segui até a mesa e quando aquele brasileiro desgraçado me viu, somente abriu um sorriso ainda mais largo.

-- Docinho temos que ir. -- O ignorei.

-- Ah, claro. -- Kim respondeu de forma tão automática que estranhei, antes de se levantar ela olhou para Terano que beijou a mão dela.

-- Te vejo depois princesa.

-- Se continuar assim vai ver é o inferno mais cedo. -- Respondi por ela e Terano apenas gargalhou enquanto minha mulher segurou em meu braço. Seguimos para longe de todos ás vezes éramos cumprimentados e isso só acabou quando chegamos no meu carro e já estávamos longe o suficiente para que eu a encarasse puto.

-- A sua sorte é que você está grávida. Se não levaria uma surra tão grande que ficaria sem andar por uma semana!

-- Então agora vai partir para agressão física? É sério que vai descer a esse nível?

-- E quem disse que é desse tipo de surra que eu estou falando? Com você o sexo sempre funciona melhor. Abri a porta do carro e quando ela entro revirou os olhos e encarou a janela. Kim está planejando alguma coisa.

[...]

Mal chegamos em casa quando peguei-a nos braços, ignorando qualquer protesto, ou tapa que venho recebendo e que mão pesada essa mulher tem. Segui para o quarto e deixei-a na cama com cuidado.

-- Você não vai sair daqui. Está proibida de receber visitas nessa porra.

-- Por acaso você está drogado? -- Kim ficou de pé e eu fui até ela segurando firme na cintura.

-- Se fosse em qualquer outra situação você experimentaria o meu pior lado -- Continuei apertando firme. -- Mas a sua sorte é que está gerando o meu herdeiro.

Ela tentou passar tranquilidade, mas sei que o aperto está incomodando.

-- Eu não experimentaria nada Sanzu, eu não temo você e se não me soltar agora não responderei por mim.

Tive de rir, sei bem do que ela é capaz, já fui esfaqueado, tive meu pau mordido, levei um tiro e por aí vai, tudo pelas mãos dela e para completar me deixou na porra de uma seca desgraçada, me fazendo desejá-la intensamente. Como se qualquer outra no lugar dela não fosse o suficiente. E pensando desse jeito virei-a de costas e segurei o corpo dela preso ao meu, inclusive o pescoço. Desci minha mão pela coxa nua puxando um pouco do vestido, o suficiente para enfiar minha mão na calcinha dela.

Karma | SanzuOnde histórias criam vida. Descubra agora