TAEHYUNEu sei que Kim não mente, mas, talvez esteja equivocada a respeito dessa ideia, meu maldito filho não seria burro o suficiente de se aliar a minha mulher para tentar reaver a minha filha. Não é possível que Jae não pense nas consequências.
Encarei a porta da mansão de veraneio que tenho e vi o iate parado na doca pessoal. Puta que pariu, ele é mais burro do que imaginei.
Mandei que um dos meus abrisse a porta e quando entrei dei de cara com várias prostitutas dormindo no sofá, outras de pé pela cozinha, todas com a mesma características: cabelo castanho escuro, pele parda e obviamente não coreana.
Esse moleque desgraçado.
-- TODO MUNDO PARA FORA AGORA! -- As mulheres correram para pegar suas roupas e saíram correndo pela porta da frente enquanto o restante dos meus homens adentrou a sala, trouxe apenas dez comigo.
Desliguei o som e não demorei a ouvir passos vindo da escada, em sussurros e barulhos de estalo. Quando chegou na sala pelo menos estava vestido e a mulher de biquíni.-- Bem-vindo pai. -- Pelo olhar sei que não é o meu filho falando, a mulher simplesmente se afastou pegando as coisas e saindo rapidamente. O pior é olhar para esse maldito e não poder negar que ele é meu filho, primeiro pelo exame de DNA e a forma como foi feito, segundo pela aparência. Os olhos são iguais aos meus, assim como a fisionomia de quando eu era jovem, infelizmente os cabelos brancos são da mãe e o sangue também.
Respirei fundo e me aproximei dando um tapa na cara dele, que apenas ficou em silêncio enquanto os meus homens apontaram as armas, cinco para ele e às outras cinco para o perímetro.
-- O que eu te disse sobre me desafiar? E ainda envolveu minha mulher!
-- Linh não é mais sua mulher papai, por outro lado, será uma sogra e tanto. -- Novamente foi golpeado, só que dessa vez bati no estômago. Eu nunca dei o divórcio a Linh e nunca vou dar, essa mulher me pertence, sempre será minha e eu realmente a amo.
-- Sabe eu a encontrei em casa. Fui passar uma temporada no Vietnã e nossa, agora sei da onde Kimy puxou a beleza. E aí papo vai, papo vem, a adorável Linh e eu descobrimos que temos um objetivo em comum e agora estou aqui.
Respirei pesado.
-- Como foi que você escapou daquele hospital hein?
-- Ah isso? -- Jaewon sorriu. -- Digamos que fiquei muito amigos dos médicos.
Revirei meus olhos, não preciso escutar mais nada, apenas estalei os dedos e meus homens o seguraram.
-- Sua farra acabou e como parece um mal agouro do qual não consigo me livrar eu vou te manter seguro em casa, pois se Kim sonhar que está aqui aí terei de adiantar meus planos.
Meu filho gargalhou.
-- Seria tudo tão fácil se tivesse me dado ela de presente, ou ao melhor, me dado para ela quando Kimy fez dezoito anos e eu teria sido um belo acordo.
Ironizou e massageei minhas têmporas, eu só preciso me preocupar com Kim e tenho certeza de que os arquivos que preciso estão com ela, a única herdeira da Escorpions.
-- Coloquem ele pra dormir antes que eu mesmo meta uma bala na cabeça.
Com a arma em mãos, um dos meus deu uma coronhada e antes de dormir ainda foi capaz de me desafiar:
-- Ah, papai, sabemos muito bem por que você nunca fará isso.
Dentro do avião
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Karma | Sanzu
FanfictionEu tenho um problema que possui nome, sobrenome e vinte e três centímetros, fora o temperamento de merda. Haruchiyo Sanzu é a perversão em formato humano e eu sou aquela que vai tirá-lo do sério. Imagem: @kiui_oishi_ Twitter Dark romance - AU| +18 ...