16 - Filho

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— Isabelle olha para mim! — Chacoalho-a na tentativa de trazê-la de volta de seus devaneios

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— Isabelle olha para mim! — Chacoalho-a na tentativa de trazê-la de volta de seus devaneios.

— Não, não, não, não... — Dizia repetidamente com as mãos apertando sua própria cabeça.

Seguro em seu rosto tentando para-la e finalmente ela abre os olhos, mas eles estão cobertos de medo e amargura.

— Não encosta em mim! — Empurra minhas mãos de seu rosto.

— Elle... O que aconteceu? — Pergunto atordoado por seu ato.

— Você... É sua culpa... Sua culpa... — Chora compulsivamente se encolhendo sobre a cama.

— Por Deus Elle! Do que você está falando?

Estou completamente perdido, meu peito dói em vê-la nessa situação e não poder fazer nada, e agora ela me rejeitar dessa forma me dói mais ainda.

— É sua culpa... É tudo culpa sua... — Suas mãos que estavam sobre sua cabeça, vai de encontro a sua barriga.

Puta merda... O que será que ela acha que aconteceu?

— Você não queria-o... Nunca quis... E nem exitou em descartá-lo, nunca pensou realmente no meu bem estar...

— Do que porra você está falando Isabelle? — Me levanto irritado com o que disse. — Você está se referindo que é culpa minha nosso filho ter...

— Me deixe sozinha... — Fala entre soluços.

— Não! Não pode falar isso... Eu o amava, Deus sabe o quão fudido da cabeça eu fiquei por ter um fardo tão grande em ter que escolher entre duas pessoas que eu amava! Tem razão, eu nunca sonhei em ser pai, mas quando você engravidou, Elle, tudo mudou, porque era você... Eu te amo mais do que achei que pudesse amar, e disso tudo se formou parte nossa em seu ventre.

Isabelle não me olha em momento algum, só chora abraçada em seus joelhos.

— Você não pode nem cogitar isso Elle... Não sei o que você se lembrou, mas com certeza não está na ordem certa.

— Me amava tanto... Que ficava com outras mulheres enquanto eu carregava um filho seu! — Diz se levantando.

— Do que está falando? — Seguro um de seus braços para que pare.

— Acha que não percebi? Que na casa da sua mãe, você e sua prima quase transaram na cozinha! Se é que não fizeram isso em algum momento! — Puxa o seu braço com força.

Ah merda!

— Eu sei que você me acha um canalha, mas só... — Respiro fundo. — Eu não fiz nada aquele dia, eu juro.

— O seu membro não dizia isso.

Então por isso ela ficou estranha naquele dia.

Ela deve achar que perdeu nosso filho por esse motivo.

Isabelle sai do quarto e entra em um de hóspedes à frente batendo a porta.

Volto para o meu e me sento na cama.

Não consigo raciocinar, minha cabeça está a mil, tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, e tudo tão rápido.

Acho que já a perdi... No momento em que acordou daquele coma. Só não fui homem suficiente para aceitar ainda.

Minha Por Contrato - Livro 02 Onde histórias criam vida. Descubra agora