Capítulo 17

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Por Yan


Que Victória Lewis era uma mulher surpreendente, eu já tinha imaginado, agora, nada me preparou para o que encontrei quando entrei em seu quarto.

A primeira coisa que me recebeu foi o cheiro de hortelã, era estranhamente agradável. Apesar da luz vermelha estar intensa, eu conseguia ver nitidamente os aparelhos em cima da cama.

A mulher de vestido coladinho avaliava a minha reação da porta, em silêncio. Adentrei um pouco mais e me aproximei dos objetos. Duas algemas, cordas, uma venda, um frasco de óleo de massagem, um vibrador rosa e um...

- Você não pretende que eu...

- Isso é pra mim. - Ela me interrompeu, tirando o pau de brinquedo da minha mão.

Confesso que respirei aliviado. Meu pau endureceu ainda mais dentro da cueca. Aquela mulher, além de uma gostosa do caralho, gostava de apimentar o sexo.

A puxei pelo braço e colei nossos corpos. Victória tinha curvas perfeitas. Era muito fácil ser atraído pela sua aparência. Mas como se isso não fosse o bastante, ainda tinha uma personalidade apaixonante. Desde a última vez que a vi, não parava de sonhar com aquele exato momento, onde a faria minha. Nem que fosse apenas por uma noite.

Ataquei sua boca como se dependesse daquilo para viver. Deslizei a mão pela bunda dela e apertei. Sua resposta foi gemer em minha boca. Até seu gemido era inebriante. Desci a alça do vestido e depositei beijos no pescoço e ombro.

- Tira a roupa e deita. - Um fio de voz saiu de sua boca.

Os olhos brilhavam por causa da luz. Seu rosto fino me encarava em expectativa e eu não pude contrariar sua ordem. Tirei a jaqueta e joguei no chão. Vic me encarava de perto, respirando forte. Ela estava excitada, como eu.

Arranquei a camisa, sem cortar nosso contato, tirei os sapatos e meias, desabotoei a calça e deslizei a cueca devagar.

Seu olhar desceu direto para meu pau. Relaxei quando um sorriso disfarçado pintou no canto dos seus lábios. Estava tão rígido, que minha lubrificação pingava.

Deitei na cama e aguardei as próximas instruções. Eu gostava do jeito mandona dela, me excitava o fato de saber o que fazer. Victória pegou as algemas e prendeu minhas mãos, uma em cada lado da cabeceira.

- Quando falou sobre fugir do convencional, imaginei uma posição mais ousada - brinquei.

- Quer parar? - me fitou com as cordas nas mãos.

- De jeito nenhum.

Minhas pernas foram abertas e amarradas pelos calcanhares. Não sabia se estava nervoso, com tanta vulnerabilidade, ou se ficava mais excitado, com o que ela faria comigo.

Vic parou de frente pra mim e me encarou enquanto removia o vestido do corpo. A mulher era perfeita em todos os sentidos, e constatar aquilo me fez ver o quanto eu estava fodido.

Seus seios eram médios, pontudos e eu tinha quase certeza que cabiam perfeitamente nas minhas mãos. Ela deixou o vestido cair e expôs uma barriga trincada e coxas torneadas. A calcinha branca me impedia de ver sua parte mais íntima. Desejei rasgar aquela peça com os dentes e afundar minha cara no meio das pernas dela.

Como se estivesse lendo meus pensamentos, Victória tirou a calcinha e me permitiu vislumbrar sua nudez por inteira. Seus cabelos estavam soltos, cobriam parte dos seios. A porra do meu coração acelerou. Em Washington não fiquei com nenhuma mulher, não conseguia ir pra cama de uma pensando em outra. E todas as noites, imaginava Victória nua, na cama, me pedindo pra ir rápido. Estava enfeitiçado por ela.

A minha vez, Victória Livro 4 CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora