Epílogo

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Brasil, Rio de Janeiro. Cinco anos depois.

A vida de todo mundo mudou muito nesses últimos anos. A Olívia se casou com a Sophia e se mudaram para Nova York. Onde juntas administram uma galeria de artes.

Eu e o Vincent nos mudamos para a mansão de Yan. Ele passou três anos pra me convencer a ir morar com ele, mas no final, cedi. Aproveitei para alugar meu apê e ganhar uma grana extra.

Alex e Samantha se casaram e tiveram uma filha. Minha querida e mimada Julie, de três anos.

Tia Carmem foi morar com meu primo. Duas vezes por ano, nos visita e compra tudo que o Vincent pede. E quando digo tudo, quero dizer: absolutamente tudo.

Meu maninho, agora com 18 anos, está cursando medicina. Quatro anos e meio atrás, nosso pai foi encontrado morto em casa e descobrimos que ele estava com câncer no fígado e não falou conosco, muito menos quis deixar as drogas e o álcool. Pensei que aquilo traumatizaria o Vincent, mas, mais uma vez ele me surpreendeu. Decidiu que se tornaria médico para salvar todas as pessoas que conseguisse. Ele é meu maior orgulho.

Minhas amigas também passaram por muita coisa nesse meio tempo. Catharine perdeu o pai há um ano atrás. Ele sofreu um infarto fulminante e não resistiu. Mas a vida lhe trouxe uma alegria em meio a tristeza, seis meses atrás descobriu que esperava uma menininha, a Bia. Sem contar que mais um filme vai ser lançado no próximo ano, inspirado em um de seus livros.

Eivy e Dylan adotaram dois irmãos que foram abandonados em um orfanato. Leon, de seis anos, e Kevin, de dez. Ela se tornou uma mamãe leoa. Faz de tudo pelos pequenos e nem o próprio Sr. Cooper tem coragem de contrariá-la. E pelo que entendi nas fofocas do nosso grupo, ele anda focado no noivado da irmã com um personal traine.

Emma, nossa integrante mais doce, é sócia de sua tia Suzy, em uma boutique conceituada no centro de Richmond. Ela resolveu fazer uma faculdade de moda e está se destacando no mercado. Vem sendo referência por suas próprias confecções. Um ano depois de casada, Emma se mudou para uma casa maior e adotou dois cachorrinhos para distrair Liz e enlouquecer Jones. Pelo menos é o que ela diz, mas todas nós sabemos que nada que ela faça vai desagradar aquele homem. Nunca vi alguém tão rendido pela família como ele.

Mês passado eu e o Yan selamos nossa união. Foi um casamento simples, muito íntimo, como eu pedi. Sempre acreditei que casamentos não eram pra mim, mas era importante pra ele, então, se tornou importante para mim também.

Minha psicóloga me ajudou a entender que, em um relacionamento, ambas as partes têm que ceder um pouco, para que possam construir algo sólido e em comum acordo. Graças a insistência do meu marido, decidi buscar apoio psicológico após a morte de papai. E, tenho que admitir, isso foi a melhor coisa que fiz para entender os meus problemas guardados e acumulados durantes todos esses anos.

Nossa vinda ao Brasil se tornou uma lua de mel, já que com o trabalho, não conseguimos viajar após a cerimônia.

A vida tem sido boa. Em todos esses anos, depois de tanta turbulência sinto que, finalmente, encontrei meu ponto de equilíbrio. Amei, fui amada, feri, fui ferida, caí e levantei. Me superei. Não foi fácil. Muitas lágrimas ficaram pelo caminho. Mas na linha de chegada encontrei a melhor recompensa: a felicidade.

— Amor, cadê a minh... uau! — Yan parou na porta do banheiro assim que me avistou.

Eu estava praticamente submersa pela espuma da banheira, mas foi o suficiente para fazê-lo arrancar a roupa e se acomodar de frente para mim. Não consegui conter o riso. Ele sempre fazia isso.

Mesmo depois de dois anos morando juntos nossa chama nunca se apagou.

— Pensei que estava atrasado pra encontrar sua irmã e as crianças no shopping.

Ele me lançou um riso safado e se aproximou um pouco.

— Acha mesmo que trocaria a oportunidade de estar dentro de você, pra ir encontrar um bando de pirralhos? — Senti suas mãos passeando pelas minhas coxas.

Claro que não ia. Yan Foster jamais negava fogo.

— Não podemos nos atrasar. É a primeira vez que conseguimos tirar férias em família, as meninas vão me matar se eu não aparecer. Eivy já deve ter enchido meu celular de mensagens.

— Prometo que te farei gozar rápido — fechei os olhos com seus dedos já concentrados no centro das minhas pernas.

Ah... nunca me acostumava com suas carícias. Yan sabia como me deixar levar pelo desejo. E eu amava isso nele.

— Então, é bom começarmos logo.

Fim.

Assim finalizo a série. Gostaram?

Obrigada a todas que leram, curtiram e comentaram! 

Para ficarem sabendo dos novos lançamentos, me sigam no instagram : autora_juh_silva.

Beijos!

Beijos!

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A minha vez, Victória Livro 4 CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora