O Despertar da Maldição

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O lago, antes tranquilo e refletindo tons dourados do entardecer, transformou-se em um cenário sombrio. Diana se via em uma densa floresta, os sons dos pássaros e o ar fresco substituídos por um ar abafado e silencioso. Seu coração acelerou quando uma neblina sinistra começou a envolvê-la, deixando-a incapaz de distinguir o que estava ao seu redor.

Diana avançava lentamente, enquanto uma voz sussurrante ecoava pelas árvores, as palavras que ela ouvira eram confusas. A escuridão parecia engoli-la enquanto ela se aproximava de uma figura obscura, envolta em um manto escuro, com os olhos brilhando em um vermelho intenso.

A figura virou-se, revelando o rosto de uma mulher que revelava uma expressão de fúria e sombria. Seu olhar estava fixo em Diana, emanando uma aura carregada de ódio e poder. A jovem bruxa sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando a medonha mulher começou a recitar palavras que indicavam ser a de um feitiço.

As bruxas como elo e decreto, eu selo. Aquela que se relacionar com vampiro, será amaldiçoada com uma gravidez, a mesma dará à luz a uma aberração. Todos vão repudiar a criança, pois não terá poder algum, a não ser que roube. Aos realianos eu entrego a praga, que matará muitos. Eu finalizo oferecendo a minha alma a escuridão e decreto a maldição, e selo com meu sangue e o meu coração, reafirmo e decreto a maldição.

O solo sob os pés de Diana parecia se desfazer, criando fissuras escuras. A voz da mulher parecia ecoar em todos os cantos da floresta, as palavras carregadas de ódio e vingança atingiam Diana como golpes físicos.

Desesperada, Diana tentava se afastar, mas suas pernas pareciam presas em um pântano. O medo a consumia enquanto a bruxa das sombras continuava a recitar as maldições, o ódio emanando dela como uma aura sufocante.

A cada instante, o pântano a engolia a causando desespero, não conseguindo sequer se mover até que... subitamente, Diana despertou com um grito, seu corpo coberto de suor. Ela olhou em volta, ainda sentindo a tensão do pesadelo. O sol começava a nascer no horizonte, espalhando um suave tom alaranjado no céu. Ofegante, Diana tentou acalmar sua respiração, lembrando-se do sonho aterrorizante que acabara de ter. Um arrepio percorreu sua espinha, e ela olhou ao redor, tentando se acalmar e afastar as lembranças das palavras amaldiçoadas proferida.


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