O Santuário

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À medida que avançavam pelo túnel adornado com runas ancestrais, a atmosfera mudava, transformando o caos inicial em serenidade e mistério ao revelar o Santuário Antigo. Colunas de pedra e entalhes mágicos ocultos sob densa vegetação davam as boas-vindas a um oásis de tranquilidade.

Curiosidade resplandeceu em seus rostos, levando-os a atravessar a entrada e adentrar um lugar de segredos antigos. Luminárias mágicas iluminavam uma fonte cristalina, enquanto a brisa suave carregava ecos de encantamentos esquecidos. No entanto, o refúgio transformou-se em desafio quando as portas se fecharam com um estalo, e palavras antigas nas paredes indicavam que apenas uma união verdadeira e a superação de diferenças permitiriam acessar a verdadeira paz do santuário.

Entreolharam-se com preocupação, percebendo que não tinham escolha senão adentrar o Santuário. Ao avançarem para uma porta encantada, guardada por estátuas elementares, ficou claro que o próximo desafio exigia que as bruxas demonstrassem domínio conjunto sobre os quatro elementos.

Cada estátua representava um elemento: terra, água, fogo e ar. O desafio era evidente. Uma vez que a porta encantada se materializou diante delas, cada bruxa percebeu que precisaria usar suas habilidades mágicas específicas para interagir com as estátuas correspondentes aos elementos que controlavam. A união de seus poderes seria crucial para desbloquear a passagem e enfrentar o desconhecido que aguardava além da porta.

As bruxas trocaram olhares determinados e se posicionaram diante das estátuas elementares. A primeira, conectada à terra, exigia habilidades de manipulação do solo. Jully dava o primeiro passo, materializou grãos de terras e começou a controlá-los com gestos precisos, formando intricados padrões que acionavam símbolos na estátua. A estátua então despertou uma luz esverdeada, e o barulho de algo destrancando surgiu.

Em seguida, o desafio da água se apresentou. E foi Dalila que se arriscou invocando as esferas de água flutuantes e as moldando-as em padrões fluídos que correspondiam aos símbolos na estátua associada. Gotas reluzentes se materializavam no ar, dançando ao redor da bruxa enquanto ela executava sua magia. Uma luz azulada se despertou da estátua e uma fresta na porta se abriu.

O terceiro desafio estava ligado ao fogo. Diana com maestria, manipulou chamas etéreas, guiando-as com movimentos graciosos que coincidiam com os símbolos na estátua do fogo. As chamas dançavam em harmonia, destacando a habilidade controlada da bruxa. Um luz amarela despertou da estátua, e a porta se abriu pela metade.

Por fim, a estátua do ar aguardava a quarta bruxa. Âmbar sabendo que só restava ela, ergueu os braços, e uma brisa suave começou a circundá-la. Com movimentos etéreos, formou padrões invisíveis no ar, correspondendo aos símbolos da estátua. A atmosfera dentro do Santuário parecia responder a cada gesto e finalmente a porta abriu por completo.

A porta encantada começou a ressoar com uma melodia mágica. Com um brilho intenso, a porta se abriu, revelando um corredor adicional no interior do Santuário, se revelando um labirinto mágico composto por espelhos que refletiam verdades e ilusões. 

Realidades Ligadas - O Despertar da Maldição V.1Onde histórias criam vida. Descubra agora