Realidades Ligadas - O Despertar da Maldição V.1

O Lago

O sol descia lentamente no horizonte, pintando o céu com tons alaranjados enquanto o grupo se dirigia ao lago de águas límpidas e místicas, um local conhecido por sua beleza serena e propriedades mágicas.

O lago se estendia à frente deles, refletindo os tons dourados do entardecer. Diana mergulhou os pés na água, sentindo sua frescura e os murmúrios mágicos que emanavam dali. Jully e Dalila brincavam na margem, enquanto Alexandre observava as águas com curiosidade.

Victor permanecia na sombra das árvores próximas, sua expressão calma, mas um tanto distante. A presença dos bruxos não parecia incomodá-lo, mas a tensão estava clara em sua postura.

Diana se aproximou dele, notando seu olhar perdido no horizonte.

— Está tudo bem, Victor?

Ele virou-se para encará-la, seus olhos refletiam a preocupação dela.

Victor retribuiu o sorriso, mas seu semblante denotava uma leve inquietação.

— É estranho... sentir a luz tocando minha pele. Mas é... é diferente. Não é mais um risco, é quase... revigorante.

Enquanto Âmbar flutuava preguiçosamente na água, ela brincou: — Pelo menos agora você pode aproveitar um dia de sol, Victor. Não é todo vampiro que tem esse privilégio!

Victor soltou uma risada suave, apreciando a leveza do momento.

— Sim, parece que estou quebrando algumas regras dos livros de história dos vampiros.

— É uma cena rara, admito. — Alexandre, de pé na margem, observando Âmbar, sorriu para o grupo. — Mas e você, Diana? Como está se sentindo com o campeonato chegando?

— Hum... — Diana refletiu por um momento, mexendo levemente a água com os pés. — Ansiosa, na verdade. Ouvi rumores que estará esplêndido.

— E você, Jully? — Dalila, que estava sentada próxima a Jully, cutucou a amiga. — Vai se inscrever para algum desafio específico

— Ainda estou pensando. — Jully, que estava construindo uma pequena torre de pedras, olhou para cima com um sorriso travesso. — Ainda me encontro em um vendaval de dúvidas.

Enquanto conversavam, a brisa do fim de tarde trazia uma calma reconfortante ao redor do grupo. Victor, ainda perto das árvores, observava o sol se pondo com uma expressão pensativa, mas também curiosa.

— A noite pode ser sua, mas hoje é dia de sol! — Âmbar, voltando-se para Victor, brincou. — Vem logo pra água.

A sugestão de Âmbar arrancou um sorriso discreto de Victor. Ele se aproximou lentamente da água, hesitante, mas curioso para experimentar aquela sensação peculiar. O grupo compartilhou risadas enquanto Victor, cuidadosamente, se aproximava, sentindo o calor do sol tocando sua pele.