Era para ser, sempre foi para ser.

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- Quer entrar Kawaki? 

- Será que eu posso? Os padrinhos não estão em casa Sumi.

- Deixa disso, a bisa tá em casa, vem. 

Sumirê puxava o amigo pela mão, Kawaki entrava ressabiado naquele lugar tão familiar, fechou os olhos nostálgico se lembrando dos tempos em que brincava com Sumirê e como ambos tinham chegado ali. 

- Nossa tudo igual, não mudou nada por aqui sumi. 

- É verdade, olha só, ainda é o mesmo Xbox.

O moreno foi até a sala ligando o aparelho, Sumirê não se cabia de felicidade. 

- Que tal um jogo pelos velhos tempos?

- O controle um é meu senhor Kawaki. 

Sumirê colocou o cartucho do jogo preferido de Kawaki, se sentou com ele no tapete como faziam há cinco anos atrás. 

- O que foi? 

- Você ficou linda, adorei seu cabelo Sumi.

- Ficou bom? Sei lá acho que tá muito roxo.

- É lindo, combinou muito com você. 

- Obrigada, você também ficou muito bem Kawaki.

- Verdade? Me achou bonito Sumi? 

- Muito, lindo na verdade. 

Em meio a um sorriso tímido, Kawaki entrelaçou o dedo mínimo ao dela, o coração acelerado dentro do peito, tinha tanto a dizer, Sumirê apoiava a cabeça no ombro forte apreciando o gesto de cumplicidade. 

- Eu fiquei muito brava com você lá na aula, achei que você tinha me esquecido Kawa.

- Nunca Sumi, quando cheguei lá, o primeiro rosto que conheci foi o seu.

- Então por que me ignorou daquele jeito?

- É que você estava tão diferente, eu fiquei sem saber como agir, ainda mais na frente de todo mundo, eu travei Sumi.

- Engraçado né, com aquelas garotas do intervalo você não teve dificuldade.

- Porque elas são só isso garotas, não são Como você a minha melhor amiga no mundo todo, lembra disso? 

- Seu idiota, da próxima te dou um socão nessa fuça Kawa. 

- Então estou perdoado? 

- Nem pensar.

- Sumi.

- Nana, nina.

- Então tá, foi você quem pediu...

- Hihihihihi não se atreva Kawa! Isso é golpe baixo.

Kawaki fazia cócegas em Sumirê que se deitou no tapete tentando se desvencilhar do ataque dele, as bochechas coradas e aquele ar de menina mulher, ela tinha ficado tão linda, o moreno teve o vislumbre da tatuagem de borboleta quando a camiseta dela subiu um pouco. 

- Espera, você fez tatuagem Sumirê?

- Ae olha só, foi pra tapar minha cicatriz do apêndice lembra? O tio Sai quem fez.

- Ficou linda, o padrinho deixou?

- Minha mãe deu um jeito, eu também adorei a sua, o que significa?

- É uma cascavel, olha vê só os olhos dela? 

- Parecem com o da tia Hinata.

- Isso mesmo, quer dizer que sou do clã Hyuuga e um Yakuza. 

Shikamaru & Temari: Kill Me!Onde histórias criam vida. Descubra agora