Quinze

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Acho que nunca passei tanto tempo pensando em uma pessoa como estava por Adele Winters. Sentia que mais um pouco ela se renderia ao que sentia por mim, hoje era sábado e teria o dia todo de domingo para passar ao lado dela, sem me preocupar com a correria que essa mansão se tornaria após a contratação de novos funcionários e o fato de que Owen provavelmente passaria mais tempo em casa.

Preparei algo mais simples para o jantar de hoje, esperei até que ela descesse para comer. Não tenho certeza se Adele me convidaria para sentar à mesa novamente, de qualquer forma, resolvi dar o tempo que ela precisasse. Não queria parecer insistente ao ponto de deixá-la desconfortável, assim que Adele desceu as escadas com sua roupa despojada, senti meu corpo responder automaticamente.

Ela vestia shorts de cetim e uma blusinha do mesmo tecido, sem sutiã, Adele exibia os bicos de seus seios bem salientes.

— Sente-se, Amélia.

— Obrigada, mas já jantei.

A mais velha me encarou enquanto servia seu prato.

— Tem certeza?

— Sim, estarei na cozinha se precisar de mim.

Ela concordou.

Saí quase que imediatamente do seu ponto de vista, apoiei minhas mãos na pia e suspirei pesadamente ao ver os flashes de como ela estava vestida agora. A forma com a qual me olhava, tudo despertava meu lado que durante muito tempo ficou escondido. Uma pressão gostosa se fez presente entre as minhas pernas, tentei cruzá-las como se aquilo fosse aliviar a pressão.

— Se controla, Amélia, se controla! — Dizia para mim mesma.

Um tempo depois, após terminar de arrumar a cozinha para o outro dia. Notei a presença de Adele atrás de mim, ela deixou os utensílios na pia.

— Não precisava se preocupar! — Virei o rosto dando de cara com ela ao ponto de sentir a sua respiração sobre meu rosto.

Adele segurou na minha cintura enquanto proferia suas próprias palavras.

— Eu não fiz nada demais. Pode tirar o uniforme e ficar à vontade, já pode ir descansar, Amélia.

— Certo. — Respirei fundo ao sentir suas mãos me soltando, ela só podia estar me provocando, não é possível.

Cumprimi os lábios, era como se eu estivesse segurando a respiração perto dela. Só se afasta, só se afasta... Eu só podia estar no cio, não é possível. Adele se afastou indo em direção da saída, quase ajoelhei agradecendo aos céus.

Terminei a cozinha e me recolhi.

Como estava muito calor, tomei um banho gelado e vesti uma camiseta branca e uma calcinha da mesma cor. Não estava aguentando vestir mais nada. Deitada na cama, encarei o teto com as mãos cruzadas e apoiadas sobre a barriga. Fechei os olhos e ao relembrar do episódio de mais cedo, aquele fogo voltou a consumir o meu corpo, não se tratava da temperatura ambiente, e sim do tesão que estava sentindo.

Sorrateiramente fui passeando com a mão direita até a entrada da minha calcinha, comecei a massagear meu sexo por cima do tecido fino. Conforme ia aumentando os movimentos, minha calcinha ficava ainda mais encharcada. Soltei um gemido sem querer, mordendo a minha outra mão enquanto me contorcia de prazer. Abri meus olhos alguns segundos depois e vi a imagem de Adele parada na porta, ela me observava com as pupilas dilatadas. Sei que tinha que parar com a minha mania de deixar a porta aberta, mas não era proposital, eu sempre me esquecia. Tirei a mão do meu sexo rapidamente, minhas bochechas queimavam de vergonha.

— Por favor, não pare o que estava fazendo... — Pediu em um sussurro.

— O quê? — Perguntei como se não tivesse ouvido as suas palavras com clareza.

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