Acordei sem fazer ideia do horário, procurei Adele pela cama e ao notar que ela havia sumido, senti sua falta. Olhei no relógio e eram em torno das 3:15 da madrugada. Levantei da cama com o lençol enrolado no meu corpo, fui até meu guarda roupa e peguei uma camisola. A única que tinha, era tão simples e antiga que já estava até desgastada, porém só precisava procurar por Adele e não podia andar por ai sem as minhas roupas. Caminhei em direção ao seu quarto e não encontrei ninguém, desci as escadas e notei que a única luz acesa era a da cozinha. Me aproximei em passos cautelosos até ela, estava um pouco retraída, não sei dizer se ela também gostou e se sentiu da mesma forma que eu. Vamos levar em conta a minha completa falta de experiência.
Me escorei na entrada da cozinha. Adele bebia um copo de água, parecia pensativa. Ela usava a mesma blusinha de cetim, por baixo uma calcinha de renda que talvez ela tenha pegado no seu quarto antes de vir para cá. Assim que notou a minha presença, Adele sorriu.
— Tudo bem, amor?
Balancei a cabeça em concordância, era tão fofa quando me chamava de amor.
— Sim. Senti a sua falta na cama... — Confessei timidamente.
— Por isso essa carinha? — Inclinou a cabeça para o lado. — Você parece tão tímida agora.
Sorri meio sem graça.
— Adele... Posso te perguntar uma coisa?
— É claro. — Bebericou mais um gole da água. — O quê é?
— Queria saber se você também gostou.
— Do sexo? — Perguntou como se não fosse óbvio.
Revirei os olhos.
— É.
— Eu adorei. Você é tão doce. — Sorriu fazendo "psiu" com o dedo indicador para que me aproximasse.
Assim o fiz, parando na sua frente.
— Verdade?
— Verdade absoluta! Não precisa se preocupar com o seu nível de experiência na cama, pode deixar que eu vou cuidar para te ensinar direitinho... Tudo o que precisa saber. — Deixou o copo dentro da pia, me puxou de surpresa pela cintura.
— Será que eu posso ter mais aulas extra?
Adele sorriu de forma cafajeste.
Iniciamos um beijo com urgência, senti sua mão puxar o meu cabelo com força me levando a loucura. Quebro o nosso contato, descendo meus lábios molhados para o seu pescoço, beijando e dando alguns chupões. Ouço sua respiração pesar, apalpo seu seio por cima da blusinha e depois retiro a peça desesperadamente. Adele solta uma risada gostosa.
— Ajoelha! — Ordena.
Obedeci, descendo lentamente com as mãos agarradas as beiradas de sua calcinha, trazendo-a para mim. Descia lentamente, olhando fixamente nos seus olhos. A mais velha facilitou o meu trabalho, ajudando-me a retirar sua peça íntima.
Levantou uma de suas pernas, apoiando no meu ombro.
— Me chupa!
Mordi o lábio inferior assentindo. Minha língua começou a trabalhar no seu clitóris, sua mão pressionava minha cabeça enterrando meu rosto na sua buceta, molhada e pulsante.
Perdemos as contas de quantas vezes nos entregamos uma para a outra. Não queria que esse final de semana acabasse nunca. Mas infelizmente nem tudo seria flores, porém não queria desperdiçar mais um só segundo do nosso tempo.
(...)
Sozinha no meu quarto ouvi a notificação do celular me tirando dos meus devaneios. Recebi uma mensagem de Lili informando que ela viria me fazer uma visita e se estava tudo bem, informei que sim, acho que Adele não se importaria. Era finalzinho de domingo. Lili avisou que se arrumaria e viria pra cá, traria algumas coisas também para gente passar o tempo.
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A Bela Dama
RomanceAmélia Gibson cresceu ao lado de Adele Winters, a qual jurou a sua mãe já falecida que cuidaria e protegeria da garota até a sua maior idade e sua firmação dentro da sociedade. Tudo seguia conforme o planejado, até a Bela Dama se dar conta que a sua...