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"Eu nunca quis muita coisa da vida

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"Eu nunca quis muita coisa da vida.
Mas, você.. porra, você eu quis pra caralho.
Aliás, continuo querendo."

JULIA MAZZEO 🐚

Minhas mãos estavam suando a algum tempo, e a respiração um pouco mais acelerada.
Meu peito subia e descia enquanto aquela sensação rotineira se instaurava em mim ali, tão próxima do Gabriel..

Não era pra eu me sentir assim, não tinha porque. Mas virou algo incontrolável, e a cada vez perto dela aquele turbilhão de sentimentos vinha e eu não conseguia conter.

Os olhos dele eram como um imã. A sua pele parecia atrair a minha de uma maneira indescritível.

Queria sair dali com urgência, queria colocar pra fora desesperadamente aquilo que estava preso dentro de mim, mais simplesmente as coisas eram difíceis.

Ele me chamou pra ir embora sobe aquele olhar profundo de sempre disfarçado com um sorriso no canto da boca, mais acabou que todo mundo resolver ir embora também, e mesmo querendo controlar, acho que ficou estampado na minha cara a minha pequena decepção.

Hoje era véspera de Ano Novo, daqui a pouco iríamos embora, e talvez eu nunca fosse conseguir viver aquilo avassalador outra vez na vida, e isso era algo que nos últimos dias eu estava pensando muito..

Fomos andando pra casa enquanto o pessoal estava naquela algazarra de sempre, o o Gabriel foi andando um pouco mais atrás falando alguma coisa com o Diogo e o Amaral.

Não demorou muito pra chegarmos e logo começou aquela confusão pelo banheiro.
Eu estava bem cansada, sentindo cada parte do meu corpo pedindo arrego, então fui atrás do Amaral pra vê se conseguia usar o banheiro dele pra poder ir dormir.

O pessoal gritava e cantava pela casa ainda bebendo, e chegava ser engraçado aquele bando de bebado junto. Não tinha fim

Amaral: Fala comigo Ju.- ele falou quando eu bati abrindo a porta do quarto do mesmo

Julia: Amigo, te atrapalhar se eu usar seu banheiro rapidinho pra tomar um banho ?.- falei fazendo bico e ele riu vindo até a mim e me abraçando deixando um beijo na minha cabeça

Amaral: Claro que não cara, pode usar quando quiser. Pega lá tuas coisas, eu vou ficar lá em baixo e pode usar de boa aí.- ele falou pegando alguma coisa na mesa que tinha ali e logo a porta do quarto foi aberta de novo pelo Diogo agora que entrou coçando a cabeça com uma cara esquisita.

Julia: Vou lá então pegar minhas coisas.- dei um sorriso pro Diogo e já ia sair dali quando ele me chamou de novo me fazendo parar e olhar pra dentro

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