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"É difícil quando temos que escolher entre o que queremos e o que precisamos

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"É difícil quando temos que escolher entre o que queremos e o que precisamos."

GABRIEL MEDINA

Julia: Já está de manhã ?.- eu ouvi a voz baixa dela me fazendo estremecer por completo. Como seu não tivesse nenhum mínimo controle sobre mim mesmo enquanto eu fechava a porta atrás de mim.

Eu não sabia nem o que estava fazendo ali.
Eu sei que eu era a última pessoa que talvez ela gostaria de ver.
E por mais que eu tivesse relutado muito, quando eu ouvi a Giovanna falando com o Diogo que estava indo pro hospital eu não consegui ser simplesmente indiferente ao que eu sentia.

Eu não ia me perdoar nunca, se acontecesse alguma coisa e ela tivesse me odiando!
Aquela ideia me torturou.

Muito mais do que a cena dela com o Gustavo.
Aquilo se tornou muito pequeno perto do que eu senti indo para aquele hospital.

Virei a noite naquela cadeira tentando entender o porque daquilo. O porque de eu não ter ido embora.
Remoendo a cena deles dois e pensando em como eu nunca queria ter visto ela tão próxima de alguém assim daquele jeito.
Eu sei que muito pior deve ter sido o que aconteceu quando eles saíram, mas o que eu queria falar ?

Eu não podia dizer nada!
Eu pedi a Jade pra ficar ali comigo exatamente pra ela se afastar de mim.
Se ela se aproximasse depois eu simplesmente não ia conseguir. E naquele momento eu ainda achava que aquele era o melhor caminho para nós dois. Então talvez, a única maneira de manter a gente longe fosse fazendo ela me odiar.

Mas ali, naquele momento, vendo ela tão vulnerável naquela cama eu quis esquecer de tudo. Quis esquecer do meu orgulho e do meu ego ferido mesmo sabendo que era tarde demais.
Eu quis que ela não me odiasse, mais entendesse que eu estava ali pra ela. Pro que ela precisasse.

Seus olhos finalmente atravessaram aquela sala encontrando os meus.
Ela tinha uma expressão fria, diferente das outras vezes, e aquilo me doeu.
A indiferença dela a minha presença ali doeu.
Senti como se alguma coisa tivesse apertando minha garganta. Como se o ar fosse sumir a qualquer momento enquanto eu me aproximava devagar dela.

Gabriel: Você tá se sentindo melhor ?.- eu finalmente consegui falar mais acho que minha voz saiu mais falha do que nunca.- e rapidamente ela desviou o olhar do meu de uma maneira fria de novo.

Um belo soco na cara.

A porta foi aberta de novo e todos nós olhamos vendo o médico entrando ali.

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