Tinha se passado uma semana desde o dia em que cheguei.
E tinha sido uma semana boa, se posso assim dizer.
Papai quase nunca está em casa e na maioria das vezes Emma também não está, mas sempre que dá eles tentam passar o tempo livre deles comigo, o Henry e o Nicholas.
Henry é o bebê mais fofo que eu já tinha visto, bastante carismático também. Em tão pouco tempo eu já tinha me apaixonado completamente e felizmente, era uma paixão correspondida.
Nicholas tem sido muito gentil, me ajudando sempre e me irritando também, digamos que eu tenho passado mais tempo com ele do que com qualquer outra pessoa e isso não é algo mau. Gosto da amizade que criamos.
Tenho ligado para mamãe sempre que posso, contando sobre as coisas que acontecem comigo durante alguns minutos e ouvindo-a chorar de saudade durante os outros até que alguém a chame para alguma emergência. E sinceramente, isso tem doído bastante.
A Sophie, por outro lado, aparentava estar a lidar bem com tudo isso– com a distância física que existia entre nós. Apesar de estar sempre a reclamar do irmão, que estava passando as férias na casa dos pais, estava tudo bem.
Já tinha se passado uma semana, o que significava que faltavam apenas três para que as aulas na universidade começassem. E eu mal podia esperar para isso, estava mais confiante por ter Nicholas comigo, eu sabia que ele me ajudaria a estar mais apresentável e isso me confortava.
Toc Toc — pude ouvir alguém bater a porta.
E pensando no diabo...
— Pode entrar — eu disse virando a página do livro que estava lendo.
— Adivinhe quem vai para uma festa hoje? — ele questionou erguendo as sobrancelhas.
Deitei a cabeça no livro que estava lendo, resmungando.
— Nem adianta fazer isso, você sabe que não tem escolha — ele disse me fazendo olhar para ele.
Sabia que não adiantava discutir com ele. Mas o que me custaria tentar?
— Eu estou lendo um livro maravilhoso, e eu não vou deixar de lê-lo por causa de uma festa onde eu provavelmente vou me sentir deslocada — destaquei o facto.
— Sabe que não tem como se sentir deslocada estando comigo, não vou te soltar nem por um segundo sequer — garantiu, mas eu o encarava desconfiada — Sem contar que estarão pessoas da universidade lá, acho que será bom para você os conhecer mais cedo.
Um facto sobre Nicholas: ele sabia muito bem como usar as cartas que tinha.
— Que horas devemos sair? — perguntei interessada.
— Disseram que começa às 7 da noite, mas nós devemos chegar lá às 9:30 quase 10 da noite.
Caramba!
Parecia que eu tinha encontrado uma versão masculina da Sophie.
— Pode sair agora — eu disse notando que ele continuava parado lá.
Outro facto, era que Nicholas era bastante grudento.
— O que está lendo? — perguntou se acomodando em minha cama.
Ergui uma sobrancelha, contendo minha vontade de ser sarcástica.
— Um livro! — eu disse, perdendo a luta contra minha língua afiada.
Nicholas bateu na minha testa, de leve.
— Eu sei tola, quero saber que livro é — foi mais específico.
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Dear (B)romance
Roman pour AdolescentsRose mal podia acreditar na situação em que se encontrava. Ela não só tinha ido para uma nova cidade onde conheceria novas pessoas, mas também tinha ido para uma cidade onde teria um estilo de vida completamente diferente do que estava acostumada. S...