Início de namoro é sempre um mar de rosas, é demonstração de amor pra cá e pra lá, declarações por todo lado, sentir o peito inflar só de pensar na outra pessoa e desejar estar sempre perto um do outro — foi assim no meu namoro com o Derek, e estava sendo daquele jeito com o Joshua.
Eu não queria comparar, realmente não queria, mas era inevitável até certo ponto.
Apesar dessas comparações, eu não estava triste, e nem tão pensativa ao ponto de pensar que cometi um erro. Estava disposta a ver até onde aquela história me levaria, e desejava que durasse por muito tempo, porque naquele momento aquilo me trazia felicidade.
Um dia depois do dia em que Joshua me pediu em namoro, nós adoecemos, ele foi até a minha casa e eu cuidei dele lá, naquela noite ele dormiu lá em casa. No dia seguinte, ele quis ir embora, mas ainda estava mal, ao contrário de mim, então decidi levá-lo para o apartamento dele e continuei cuidando dele até que, no final daquela tarde, ele melhorou. E já no dia posterior ao outro, eu fui para o apartamento dele com algumas guloseimas e passamos o dia todo juntos.
Estávamos bem.
E Nicholas, por outro lado, não estava falando direito comigo, mas eu não seria a primeira a torcer o braço, sendo que não tinha feito nada de errado.
Era segunda-feira, e eu tinha acordado cedo para sair de casa e encontrar um táxi que me fizesse chegar há tempo na faculdade. Mas assim que atravessei os portões de casa, vi o carro do Joshua estacionado do outro lado da rua.
Franzi o cenho, confusa.
Ele não tinha me dito que passaria daqui.
Apressada, e já sentindo o meu coração pulsar de felicidade, atravessei a rua enquanto o via sair do carro. Joshua abriu um sorriso, um sorriso que quase fez com que eu escorresse na rua como se fosse uma vela.
E sem dizer uma palavra, eu o beijei. Joshua pousou suas mãos em minha cintura, correspondendo ao beijo na intensidade certa.
Tinham se passado somente 8 horas desde a última vez que nos vimos, mas parecia que tinha sido mais tempo.
— Sonhou comigo? — ele brincou assim que quebramos o beijo.
Sorri, antes de morder o lábio inferior.
— Talvez — dei de ombros antes de virar as costas para abrir a porta do banco do carona.
Mas senti Joshua me puxar antes mesmo que eu conseguisse dar um passo.
— Onde pensa que vai? — perguntou me fazendo revirar os olhos.
Beijou minha bochecha.
E caminhou comigo para abrir a porta para mim.
— Obrigada, mi lord — debochei fazendo uma vénia antes de entrar e ele riu, abanando a cabeça em negação.
Ele deu a volta para poder entrar, e assim que o fez, sorriu para mim antes de tirar uma caixa – que parecia conter algo saboroso, pelo cheiro.
— Sei que tem o hábito de não comer muito pela manhã, mas também sei que gosta de doces — Josh disse abrindo a caixa, onde continha seis donuts com coberturas distintas.
Senti minha boca salivar, ansiosa por provar.
— Muito obrigada — bati palminhas, feliz por seu gesto atencioso.
Joshua não era muito afim de doces, então eu tinha quase a certeza de que ele tinha se esforçado para procurar um lugar onde vendessem donuts para que ele pudesse comprar alguns para mim. Ainda mais, sendo tão cedo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dear (B)romance
Novela JuvenilRose mal podia acreditar na situação em que se encontrava. Ela não só tinha ido para uma nova cidade onde conheceria novas pessoas, mas também tinha ido para uma cidade onde teria um estilo de vida completamente diferente do que estava acostumada. S...