Capítulo 8

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Tinha somente três andares, então selecionamos o mais próximo à superfície. Mesmo assim, demorou cerca de 30 segundos até alcançarmos o andar.

Quando a porta se abriu, meu coração já estava acelerado.

— Ótimo, mais um corredor. — reclamou Uriel.

Eu diria que era mais uma espécie de túnel. As paredes rochosas eram iluminadas por lâmpadas incandescentes a cada dois metros. Jennifer, Davi e Charlie avançaram com suas armas apontadas para frente nos guiando. Não andamos por muito tempo até pararmos em uma bifurcação.

— Parece que vamos ter que nos separar. — afirmou Davi. — Por Jennifer ter mais experiência com armas, sugiro que ela lidere um grupo por um dos lados. Eu e Charlie podemos ficar com o outro grupo.

Ela concordou com a cabeça.

Eu não gostei da ideia de nos separarmos, mas tentei colocar na minha cabeça que era só um videogame super realista. As consequências não eram reais.

Eles selecionaram entre si os integrantes de cada equipe. Eu, Jennifer, Uriel, Richard, Gabriella e Victoria ficamos responsáveis pelo túnel da direita. Davi, Charlie, Kevin e outros dois caras iriam pela esquerda.

Antes de nos separarmos, chamei Charlie.

— Cara, só queria dizer que sinto muito pela forma que falei. Isso dos seus pais... é muito complicado. E não queria te julgar por querer aceitar esse emprego.

Ele abriu um sorriso triste.

— Não se preocupe, Ben. Eu sei. Pra falar a verdade, não sei o que eu estava pensando. Aceitar isso seria loucura.

— Não, Charlie. Até que não seria tão...

— Charlie, vamos! — chamou Davi.

— Já vou. — respondeu ele — A gente se fala melhor depois, okay?

— Tudo bem, mas olha. Isso combinaria com você.

Ele pausou por um breve momento.

— Obrigado, Ben. Também acho. — respondeu ele estendendo o punho pra mim. — Mata todo mundo.

— Você também. — afirmei enquanto retribuía o toque.

Me juntei ao meu grupo que me aguardava.

— Pronto. Olhos abertos. Atirem primeiro, façam perguntas depois. — essas foram as instruções da Jennifer.

— Huh... você quer dizer tiros nas pernas, né? — perguntou Gabriella.

— Onde acertar.

	Alguns minutos depois, no corredor escuro, encontramos portas fechadas

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Alguns minutos depois, no corredor escuro, encontramos portas fechadas. Nelas, haviam placas escritas "Experimento falho nº 193", "Experimento falho nº 89", e várias outras semelhantes. Os números não tinham ordem, mas havia dezenas de portas. Tentamos abrir uma delas, mas estava trancada.

Benjamin Heartwell e a Pedra de ScaldorOnde histórias criam vida. Descubra agora