Prólogo

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Parei um momento para refletir no que estava acontecendo:

Eu estava dentro de uma caverna escura, junto com um velocista que clareava o caminho com o brilho que sua própria mão emitia e um cara que saltava saindo do chão como um golfinho, entrando e saindo de sombras como se fossem buracos físicos. Eu carregava uma lança mágica comigo que eu ainda não fazia ideia da quantidade de poder que ela possuía. E, para finalizar, estávamos correndo contra o tempo para impedir que um artefato poderosíssimo caísse nas mãos erradas, podendo acabar com a ordem do mundo todo. Tudo isso, utilizando o plano que eu mesmo formulei.

Não era pouca responsabilidade, não. Mas, realizar coisas, aparentemente, impossíveis fazia parte da descrição do meu trabalho.

Mas, vamos começar do início, okay? Vamos voltar pra quando eu era somente um garoto qualquer no internato. É assim que costumam ser os inícios das histórias, né? Quando o protagonista ainda não tinha a menor noção do tamanho da aventura que o aguardava? Pronto. É daí mesmo que vou começar. 

Benjamin Heartwell e a Pedra de ScaldorOnde histórias criam vida. Descubra agora