Capítulo 34

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POV Lauren

Quando o interfone soou, eu soube que Ashecasch havia chegado.

Corri até o hall de entrada a tempo de vê-la saindo do elevador, vestindo uma jaqueta de couro que contrastava perfeitamente com seus jeans ajustados. Seus cabelos loiros, com mechas roxas, estavam ligeiramente alvoroçados, me lembrando do seu estilo rebelde. Seus olhos azuis brilhavam com entusiasmo enquanto ela caminhava em minha direção. Instintivamente meus olhos passearam pelo seu corpo perfeito, com curvas que minha mão conhecia muito bem. Ela lançou um sorriso largo, que iluminou seu rosto, e abandonou a mala e a mochila que carregava no chão. Aproximou-se devagar e ajoelhou-se na minha frente, beijando meu coturno.

— Você está atrasada.

— Vai me punir, Senhora? — Ainda de joelhos, ela me encarou com um brilho nos olhos, me desafiando.

Passei minha mão pelo seu rosto, traçando suavemente o contorno das maçãs de suas bochechas com a ponta dos meus dedos, até chegar aos seus lábios carnudos, pintados no mesmo tom de roxo dos seus cabelos. Ela fechou os olhos e pude perceber a mudança na sua postura. Sua respiração alterada e a pele arrepiada me mostravam o quanto ela estava entregue, mas não era hora para brincadeiras.

— Não. — Respondi e a ajudei a se levantar.

— Ual! — Ela abriu os braços e girou observando o meu apartamento. — Um pouco de cor nesse palácio branco e preto! — Apontou para a nova decoração da sala e se jogou no sofá, me olhando com misto de admiração e surpresa. — Na época em que morei aqui, parecia um hospital de tão branco.

Me sentei ao seu lado, me lembrando do dia em que Camila me convenceu a adicionar algumas mudanças na decoração.

Era uma terça-feira à noite. Eu estava relaxando no sofá, tomando o meu whisky, depois de ter presidido um júri por doze horas, quando ela veio ao meu encontro. Ela estava nua e havia acabado de sair do banho. O seu cheiro doce estava ainda mais intenso quando sentou no meu colo, encaixando a sua bocetinha quente bem no meio das minhas pernas. Camila tirou o copo da minha mão e o levou até a boca. Tudo nela é tão sensual. Eu observava a cena hipnotizada. Seus cabelos soltos, ainda úmidos, caindo sobre a pele delicadamente iluminada pela luz suave do ambiente, o bico dos seus seios intumescidos, clamando pela minha boca, enquanto ela fazia uma careta por conta do amargo da bebida. Algumas gotas escorreram pelo seu queixo e meus olhos seguiram o trajeto do líquido se perdendo no vale do seus seios. A essa altura minha boca salivava de vontade dela e meu pau latejava dentro da calça, enquanto eu segurava meu impulso de virá-la e foder a sua bunda empinada sobre o braço do sofá. Instintivamente a agarrei pela cintura e passei a língua no seu queixo, pescoço e colo, sugando o whisky diretamente da sua pele, enquanto a ouvia gemer e rebolar sobre mim. Sem poder me conter, a segurei pelo cabelo e mergulhei na sua boca. A sensação da sua língua quente e macia me fez gemer e arranhar suas coxas, punindo-a por ser tão absurdamente gostosa. Abandonei sua boca para seguir explorando o seu pescoço, mordendo e marcando a sua pele com os meus dentes. Ela gemeu e jogou a cabeça para trás, segurando os meus cabelos. Com pressa, abri o zíper da calça e libertei meu pau. Sem perder tempo, Camila sentou de uma só vez em mim. Gemi alto sentindo a sua bocetinha molhada se alargando para me receber. Eu sei que sou grande e que essa posição é desconfortável para ela, mas, porra, a menina sabe como me quebrar. Ela cavalgou deliciosamente sobre meu membro, subindo e descendo rebolando. Amassei sua bunda com tesão quando ela gemeu no ouvido. Não demorou muito para ela me apertar ainda mais e tremer diante de mim. Sem poder me segurar por mais um segundo, me esvaí dentro dela, preenchendo aquela boceta gostosa com a minha porra. Eu ainda estava ofegante, me recuperando do orgasmo, enquanto sentia o seu corpo relaxado sobre o meu, quando a ouvi dizer, "eu vi um quadro lindo numa loja de decoração no Batel, ele ficaria perfeito aqui", ela apontou para a parede sobre a lareira. "Compre", eu respondi pegando-a no colo. "Você tem carta branca para mudar o que quiser aqui", falei enquanto a beijava e a levava para o nosso quarto.

Cadela - Camren GIPOnde histórias criam vida. Descubra agora