Fiz o roteiro que acabou ficando um pouco longo. Tentei revisar ao máximo. Me perdoem se ficar cansativo.
[...]
Enquanto os jogadores se preparam para a entrada em campo, a tensão no ar só aumentava em ter os rivais ao lado com aquele tanto de criança berrando. A intensa vibração da torcida me envolve por completo e nesse momento eu estava toda arrepiada.
Teve todo o negócio de carregar a taça, até que chega o momento em que os jogadores entram, se posicionam e cantam o hino nacional, se cumprimentam e tiram as fotos. O árbitro realiza seu ritual antes do chute inicial, e os jogadores se posicionam para o aguardado apito que marca o início do jogo. Luciano toca a bola, e o primeiro tempo se inicia.
Eu, agora sentada, segurava um terço em minha mão esquerda, buscando calma enquanto bebia água.
Luciano com 3 minutos já levou um cartão, eu o xinguei mentalmente.
Primeiro tempo foi cheio de nervoso, diversas tentativas de gols do palmeiras.
O campo parecia um ringue, só porrada e nada do bonitão tirar o cartão do cu.aos 30, nada de gol, só falta e porradaria. O juíz finalmente tirou o cartão do cu e levantou na direção do português que berrava para um caralho, já tava querendo socar a cara dele desde o começo,mesmo sabendo que apanharia fácil.
Alisson estava apanhando mais que mulher de malandro. O camisa 27 que parecia mais um poste deu outra lapada no pobre coitado que tinha acabado de levar uma certeira.
Mas depois veio um chute nos filhinhos dele, e eu diria que foi o Karma, nada mais.
Tivemos o acréscimos e o fim do primeiro tempo. Zero a zero e até então o resultado iria pros pênaltis.
Depois do breve descanso e certos procedimentos para dor e cansaço,Thiago começou todas as correções seguidas de esporro.
Os jogadores do palmeiras chegaram antes e estavam posicionados para subir.
Segundo tempo começou já com substituições.
Fiquei ali do lado com meu tercinho, fazendo diversas orações buscando calma.
— Rafinha tá meio torto — falei apenas pro Carpini escutar —
—meio manco né?— estalou a língua coçando a cabeça —
— pode ser a tensão que ele sentiu quarta
— digo — talvez seja melhor mexer pra previnir—vamos esperar um pouco mais. Talvez seja pela pausa —assenti —
Fez um sinal pros meninos aquecerem e em menos de dois minutos Rafinha pediu pra parar e começou a chorar.
Nossa equipe teve que entrar para ajudá-lo,fui tendo uma conversa para distraí-lo enquanto fazia um procedimento para aliviar sua dor, os jogadores aproveitavam pra conversar com o técnico.
—vamo sair. Você fez sua parte— eu olhei pra Thiago negando e ele já entendeu —
Depois disso foi só 5 minutos de desgraça, calleri agora tava apanhando mais que alisson porque apertaram a marcação.
Enfim 45, mais os acréscimos e ali não tinha como ter esperança de gol, desculpa.
Fim de jogo. Os meninos foram conversar com carpini para o começo dos pênaltis. Eles então foram pro meio do campo e eu não sei o que aconteceu, eu só deixei a emoção tomar conta e soltei meu choro sendo acalmada pelo Thiago que ria daquilo.
Escolheram quem começaria, meu argentino divonico. Agarrei o povo da equipe e segurei o terço chorando e me tremendo.
Calleri foi o primeiro a acertar em seguida Raphael Veiga,acertando o primeiro do palmeiras. Aí veio Galoppo que também acertou e em seguida o Tonhão do Gabriel menino que fez questão de provocar o Pablo.
Ah se a gente pudesse.
Pablinho não entrou na onda ou nem escutou. Mas sua resposta foi o acerto no gol.
Dei um passo a frente quando Murilo entrou para cobrar o do palmeiras, minhas mãos trêmulas com um terço foram pra frente do rosto.
As lágrimas estavam escorrendo de um jeito absurdo, só faltei soluçar.
Fechei os olhos, apito, pausa dramática e então o grito. Ele errou!
O pessoal comemorava e eu ficava imóvel, era palmeiras, eles poderiam acertar e a gente poderia errar.
Michel caminhou até a área, repeti o mesmo que fiz, e tudo se repetiu, pausa dramática seguida de gritos.
Ele tinha acertado. Piquerez era o próximo. Aquele gostoso,eu xingo, eu sou rival mas eu reconheço que ele é bonito. Não sou cega!
Se ele errar é nosso.
Rafael deu os pulinhos. Meu coração palpitou, levei minhas mãos até a cabeça e controlei a tremedeira. Apito, ele chuta, Rafael defende, todos correm e eu só cai no chão de joelhos chorando igual criança com a cara no gramado.
Eles conseguiram.
Continua...
Um pouquinho do dia que eu quase parti dessa pra melhor. 🥲
Ficou longo mas é um jogo de final gente, resumi o máximo que consegui.
Obrigada por estarem votando, tá me ajudando muito🤎
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Inolvidável | 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢os
Fanfiction𝐢𝐧𝐨𝐥𝐯𝐢𝐝á𝐯𝐞𝐥 𝐚𝐝𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐨𝐢𝐬 𝐠ê𝐧𝐞𝐫𝐨𝐬 𝐧ã𝐨 𝐨𝐥𝐯𝐢𝐝á𝐯𝐞𝐥; 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐬𝐬í𝐯𝐞𝐥 𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜𝐞𝐫-𝐬𝐞.