Inolvidável | 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢os

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Maratona 4/5.
Votem e comentem pra ajudar a irmã.

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São Paulo, Segunda feira. 07:12.
Richard Ríos🇨🇴

Despertei todo dolorido,assustado e quase cego com uma puta claridade no rosto.

Ótimo,dormi no sofá igual um bêbado todo torto no banco de uma praça.

Me levantei morrendo de preguiça me dando conta que hoje eu não tinha treino e a moça ia vir limpar aqui, então ou eu iria aproveitar pra sair um pouco, ou só ia ficar em casa mesmo.

Ainda não sei.

Me levantei indo direto pro banho tirar o cheiro de noitada que estava impregnado em mim.

Tava tão calor que até perdi a noção do tempo embaixo da água gelada, se sai foi porque o interfone tocou.

E quase fico com a fama de vizinho pelado. QUASE.

Vesti uma roupa confortável e arrumei meu cabelo de qualquer jeito já saindo do quarto avistando a mulher.

—bom dia, Richard. —sorri—

— bom dia, Josy. Tudo bem? — ela sorriu assentindo —

Olhei meu celular rapidamente e vi que ana Júlia tinha surtado as quatro da manhã, por algum motivo.

Ai eu lembrei e fiquei igual um besta rindo a toa.

Será que eu sonhei?

— em menino?— voltei pra realidade — você ta dormindo ainda?

—foi mal, viajei aqui — esfreguei o rosto tentando tirar aquilo da mente, falhei, até o cheiro do perfume eu senti, o que você fez Ana Júlia.— o que estava dizendo?

— é que juan me mandou mensagem falando que a rinite dele tá atacada e pediu pra limpar o lustre,mas o quarto tá fechado.
— neguei guardando a carteira e a chave do carro no bolso— você tem a chave?

— Ele conseguiu perder a chave dele e levou a reserva. Deixa o quarto dele pra ele aprender. Tá muito folgado. — ela riu —

— tem algo mais pra mim fazer hoje,ou é o de sempre? —

— só o básico mesmo, Rosy. — sorri— tô indo na padaria, você gosta de que?

— de nada,menino — fiz careta e ela riu—

— eu escolho então, menina— bati a porta escutando a risada dela —

Ainda no elevador abri meu WhatsApp pronto pra xingar Juan por sua folga, e me deparei com ele falando que estava de passagem comprada.

Acabou o sossego.

Respondi minha mãe, meu pai e Endrick que me mandou um álbum de fotos dele durante fazendo tudo que você pode imaginar.

Entrei no carro e lembrei dela. Abri a conversa, 3 áudios, preguiça, liguei logo de vídeo.

— que é traste — ela disse apoiando o celular e logo em seguida voltou a fazer algo no rosto —

— bom dia também,Ana Júlia— ela soltou um sorriso e me deu a língua — o que você disse nos áudios?

— você não ouviu? — neguei e ela me olhou negando— era só contando que acharam meu Twitter, nem sei por que eu te mandei isso, estava sonolenta.

— e aí? Te cancelaram?— ela negou — menos mal então.

— porque é privado né? Se não essas horas eu me encontraria com vinte novos processos
— dito isso ela levantou revelando seu pijama,que era nada mais que a camisa nove do São Paulo —

Muito maior que ela inclusive. Hum

— camisa muito feia. Uma número vinte e sete verde cairia melhor — ela soltou um sorrisinho de lado —

— ai, eu não acho. Verde não tá na minha paleta de cores — caminhou até o celular prendendo o cabelo —

— Tá bom dra clubista — ela revirou os olhos e eu ri — tô zoando,linda.

— tá indo trabalhar? Me dá carona

—te dou carona pra minha casa amanhã. Hoje estou de folga — ela arqueou uma sobrancelha e eu prendi o riso—

— uma pena. Amanhã eu não trabalho — fez bico —

—melhor ainda, passo na sua casa depois do treino.— ela riu fraco— tá atrasada né?

—hoje eu fiquei de entrar mais tarde porque fui tirar sangue. — resmungou — acredita que esqueci do meu jejum? Quis me matar quando lembrei.

— e o que deu?— liguei o carro—

—remarquei. — ela começou a caminhar igual uma barata tonta—

E o caminho até a padaria foi assim, Ana Júlia contando as atualizações da vida dela que tinha se tornado meu entretenimento esses últimos dias. Era muito bom ver ela tagarelar sem filtro nenhum.

Que coisa em?

Continua...

A autora tapada de vocês esqueceu de postar.☺️