Inolvidável | 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢os

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Ana Júlia 🌞

O ônibus finalmente parou em frente o hotel  e eu respirei aliviada. O ar do ônibus não estava sendo mais suficiente e a energia estava um cu porque do aeroporto pra cá foram umas três brigas diferentes.

Todo mundo se estranhando querendo sair na mão.

Aquele dia eu cheguei em casa e capotei. Acordei toda suada faltando 1 hora pro horário que iríamos sair do ct.

Fiz a mala em tempo recorde e cheguei faltando 4 minutos. Guerreira.

Conheci os solos paraenses com a minha pressão baixa de sempre. Tela preta a cada passo.

E quando eu pensei que teria um tempinho de descanso jogam a gente pra salvador.

Juro que estou cogitando uma ida na salinha do rh assinar minha demissão de tanto que minha paciência foi testada só hoje.

Eu tive a paz assim que tirei o uniforme grudento e entrei no chuveiro geladinho.

O alívio foi ainda maior quando coloquei uma roupa confortável e me joguei na cama pronta pra descansar.

E então começou umas batidas na porta, ou melhor, chutes.

— novinha, papai chegou- assim que abri a porta o argentino falou com um pacote na mão-

— nem te chamei

— eu vi que você não comeu nada no almoço, só um pedaço de maçã no café. - colocou o pacote em cima da pequena mesa - vai comer agora

— eu vou dormir, tô cansada- me joguei na cama e ele puxou meus pés-

—depois de comer

— tem o que de bom aí?

— parmigiana- sorri animada - mentira é salada

— você não é maluco

— eu fico com a salada então

— você tem horário pra comer

— é pra abrir o apetite — abriu a embalagem que parecia um barril cheio de salada com frango- sabe quem voltou com a ex?

— você- ele soltou uma risada suspeita - se não é em breve vai ser

— o corno do Diego— ri - por isso ele estava daquele jeito no ônibus.

— vocês pegam muito pesado

— amigo é pra isso. Quem em sã consciência volta pra ex que te colocou chifre, Júlia? — a gente se encarou em silêncio e ele ficou vermelho me fazendo rir- tá calor aqui, vou ligar o ar.

— jocalleri jocalleri - ele passou dando um tapa na minha cabeça-

Eu até que comi bastante, depois escovei o dente e deitei pra assistir com o indivíduo. Acabou que dormimos o resto da tarde e só acordamos porque litlle ferreira  veio chamar  Calleri pra treinar na academia do hotel.

Como eu não estou em hora de trabalho e eles só iam treinar porque estavam de fogo mesmo eu voltei a assistir enroladinha.

Amanhã teríamos um jogo importantíssimo e eu preciso de descanso pra aturar aquele comboio de homem fraco.

Richard Ríos.

Fim de jogo. Podia nem falar que estava cansado porque nem joguei direito.

Hoje eu nem reclamei em entrar tarde porque tô cansado e de ressaca de sexta ainda.

Inclusive levei sermão por isso.

Nesse momento estávamos no voo até São Paulo que atrasou, então ao invés de chegar cedo vamos chegar no meio da madrugada.

O que não me anima muito não já que amanhã tem que acordar cedo pra treinar.

Mas aproveitando o momento eu dormi no meio da conversa sem nem sentir.

—03:45—
São Paulo

O caminho do ônibus até o ct foi só falação de bosta sobre as apostas que fizeram antes do jogo. Pois é, acontece com frequência.
Apostaram que o São Paulo perderia e eles ganharam de 3X1.

Lembrei logo da Ana Júlia que não tinha mandado uma mensagem falando sobre e logo mandei uma que não sei se foi visualizada, então liguei logo.

Primeira desligou, eu sou insistente e liguei de novo sendo surpreendido.

— por que desligou, aninha? — recebi uma olhada do adolescente que recebeu um tapa-

— é o Calleri. - disse depois de uns segundos em silêncio e meu ódio subiu-

— Passa pra Ana Júlia. - ele resmungou na ligação -

— Olha, eu não curto muito a ideia de você vir... mas é importante. A Ana tá no hospital.

—o  que aconteceu? Que hospital?

— vou mandar a localização. Só vem, cara. Quando chegar você descobre. — desliguei-

Descubro, você que vai descobrir um soco no seu rosto otario.

Mas que caralhos a Ana Júlia tá fazendo no hospital? de novo?

Continua...

Gente relevem erros ortográficos pois eu escrevi esse nas pressas porque preciso nanar. Beijos e até amanhã 🫶🏼