Maratona 3/5
...Basta você dormir comigo hoje
Me dá sua mão e me beija essa noite
Eu posso fazer tudo, ser melhor do que da última vez
E fazer bem melhor do que seu ex um dia te fez
Nossos corpos sempre na conexão
Nossos corpos sabem da nossa intenção
'Cê chegou bagunçando a mente toda
Eu não consigo mais pensar em outra–
— tá maluca? Bateu a cabeça?— ele disse prendendo o riso —
— não, eu tô falando sério e você tá perdendo tempo, lerdo — ele fechou o sorriso parecendo perceber que não era zoeira —
O colombiano nem repensou, e como uma cena clichê de um filme qualquer,aconteceu.
Senti o toque do Richard e meu corpo estremeceu. Novamente incorporando uma adolescente beijando pela primeira vez, sem saber o que fazer e sem saber se aquilo realmente estava acontecendo ou se meu despertador iria tocar e eu ia ter que levantar pra trabalhar.
Mas assim que nossas respirações se misturaram, nossos olhares se perderam ao se fecharem, nossas bocas se encaixaram e eu caí na real.
Ali se iniciou, e como cada verso da música que tocava nosso beijo se encaixou perfeitamente.
Nossas línguas brigavam por espaço em uma sintonia absurda. Era lento e cheio de vontade. A pegada de Richard me fazia querer cada vez mais ele perto.
Ele não era só um rostinho bonito.
Ele sabia o que fazer e como fazer.
Inclusive como deixar uma mulher totalmente entregue a ele com apenas um toque.
Queria parar o tempo. Queria viver isso de novo, de novo e de novo.
Mas uma hora acaba e a gente volta pra realidade.
Minha dignidade voltou pro meu corpo assim que separamos nossas bocas após três selinhos.
Permaneci de olhos fechados e sorri só esperando alguém jogar um balde de água fria em mim e mandar eu voltar a realidade.
Mas não foi assim. Abri meus olhos e ele ainda estava ali, com suas mãos ao meu redor me encarando com um sorriso.
— Praticou muita lei da atração,colombiano?
—impliquei e ele riu puxando meu cabelo de leve—Ai.
— talvez. Só vou saber se funcionou se o resto de realizar — piscou e umedeceu os lábios —
Ele ama mexer com quem tá quieto.
— nem tudo é possível,meu bem— eu falei dando uma arranhadinha no pescoço dele —
Em cima da tatuagem que ele tem com a ex. ☺️
Não foi intencional.
— Aí que você se engana, meu bem — falou na mesma intonação que eu — se não é,eu faço ser, e sempre se torna possível.
Desgraçado maldito.
— acorda — dei um tapinha na cabeça dele e me afastei —
Me virei pra sair, e quando olhei pra chamar ele encontrei o olhar dele me secando na cara de pau.
— Richard — só aí ele subiu o olhar até o meu, riu e começou a andar — se enxerga.
— desculpa, são seus efeitos — beijou minha bochecha e passou um de seus braços em volta do meu pescoço —
Nossa diferença de altura era gritante, eu com meus um e cinquenta e oito e Richard do tamanho de um poste.Pra falar com ele tinha que olhar pra cima e gritar pra ele ouvir bem.
Homem surdo que permaneceu por um bom tempo comigo ali, e só saiu porque seu amigo uruguaio gostoso chegou pedindo carona e saiu me chamando de cuñada.
Richard em uma noite já queimou todo meu filme.
Nem o amigo gostoso dele eu peguei antes. 😔
O colombiano me deu tchau e saiu falando alguma coisa que eu não entendi mas assenti e sorri pra fingir que entendi porque era a segunda vez que ele falava e eu não entendia.
Permaneci ali. Agora sozinha e sem amigos.
E ainda mais arrependida de ter saído de casa porque a novinha surgiu falando que se eu quisesse podia ir porque ela fez um amigo e eles iam pra um after.
Sei que não era amigo e também sei qual era o after.
Fui pra casa sem ninguém e falida.
Enquanto a tia estava linda com seus boyzinhos e tinha até after marcado.
É mole?
Mas o bom é o sono gostosa que eu vou tirar agora.
Continua...
Ai gente, me perdi mesmo e tá ai o começo dos grandes acontecimentos.
Agora posso dormir em paz.
Votem e comentem. Mamãe ama, até amanhã.
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Inolvidável | 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢os
Hayran Kurgu𝐢𝐧𝐨𝐥𝐯𝐢𝐝á𝐯𝐞𝐥 𝐚𝐝𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐨𝐢𝐬 𝐠ê𝐧𝐞𝐫𝐨𝐬 𝐧ã𝐨 𝐨𝐥𝐯𝐢𝐝á𝐯𝐞𝐥; 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐬𝐬í𝐯𝐞𝐥 𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜𝐞𝐫-𝐬𝐞.