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Tinha algum tempo que eu havia acordado e desde então Richard estava lá fora exaltado, brigando com sei lá quem.

A única coisa que fiz foi me arrumar com calma e ir até ele já pronta, encontrando ele com o cabelo bagunçado, sem camisa, jogado no sofá.

— Bom dia? — parei na frente dele.

— Bom dia. O que vamos fazer hoje, em? Estou sem ideia e com uma puta ressaca.

— Você vai tomar remédio e comer algo. Depois podemos ir na cachoeira, que é mais tranquilo. Na volta a gente passa no mercado porque eu quero cozinhar.

— E você? — ele sorriu e eu olhei confusa —

— Eu o que, Richard?

— Não quer me dar não? — mostrei o dedo e ele levantou rindo —

— Você pode me levar a sério?

— E quem disse que eu não levo?

— Estou reparando.

— É que é impossível não se tornar um virgem tarado com você andando com esse rabo pra lá e pra cá de biquíni — ele deu um tapa e correu quando viu que eu ia revidar —

Eu diria o mesmo desse abdômen, mas o ego dele não me permite.

Fiquei esperando ele enquanto tirava inúmeras fotos na área externa que só hoje percebi que não usamos ou sequer pisamos aqui.

Ontem ele queria muito pular na piscina, mas naquele estado que ele chegou hoje ele seria saudade na certa.

Quando ele finalmente terminou o banho, que pareceu uma eternidade, a gente foi para o carro, e eu tive que ir dirigindo aquele carrão, morrendo de medo de bater.

A gente tomou um café bem xoxo antes porque estávamos meio enjoados por conta da cachaça e só depois fomos para a cachoeira.

Havia uma pequena trilha até lá, mas nada absurdo. Absurdo foi Richard com medo de qualquer inseto que pousava nele.

Esse não aguenta um dia no interior com a minha família.

Quando chegamos, já fiz o dump do dia e caí de cara na água porque estava morrendo de calor. Richard, inicialmente, ficou fora com medo de cobra, mas quando eu saí ele se sentiu seguro e pulou na água.

Estava agora observando ele sentada na pedra. Ele parecia uma criança embaixo d'água, nem parecia o medroso de minutos atrás.

Quando estava olhando as nossas fotos, que ficaram lindas, ele chegou de graça.

A gente ficou de chamego e depois de brincadeira idiota. Mas precisamos lembrar o quão fértil ele é, então a tora já subiu com um só beijinho.

— Para. A gente tá em lugar aberto — eu empurrei ele, ou tentei —

— Se você parar pra ver, não tem ninguém — ele olhou ao redor —

— Já já aparece.

— É dia de semana, quem vai vir? — eu ri — Rapidinho.

— Olha o lugar, Richard. Impossível.

— A pedra é plana. A gente dá um jeito. — eu gargalhei — Ninguém vai ver.

Até onde um homem não vai, não é?

E o foda é que no calor do momento a gente aceita por pura curiosidade.

E eu fiz isso.

Beijei ele, que já veio de mãos bobas, e aí aprofundamos mais o beijo comigo indo por cima. Rebolei sentindo o negócio dele contra minha vagina e sorri parando o beijo.

Ele inverteu e ficou de pé em frente à pedra, que tinha o tamanho de uma cama, o que ajudou bastante.

Apoiei minhas mãos no lugar mais seco ali e abri minhas pernas pra ele, que colocou a parte debaixo do meu biquíni pro lado, fez movimentos circulares no meu clitóris enquanto tirava seu membro do short com a outra mão. Quando conseguiu, o negócio saltou e a gente se encarou. Eu já sabia que ele ia encaixar a qualquer momento, então só fiquei ali esperando.

Ele colocou só a cabecinha e eu já senti a vontade absurda crescer ainda mais. Ele tirou e colocou algumas vezes e depois colocou tudo de uma vez, me arrancando um gemido alto.

Não demorou para começar os movimentos mais intensos com gemidos um pouco altos consequentemente.

A adrenalina e o contato visual seguido de xingamentos aumentava ainda mais o tesão, sei lá, coisa de doido.

Richard inclinou um pouco para frente, ficando mais perto do meu corpo, e eu entrelacei minhas pernas ao redor do corpo dele. Foi aí que ele intensificou mesmo, apertou meu peito, me enforcou e até tapa na cara eu levei.

——

— Vai por cima — ele reduziu os movimentos depois de um tempo e eu sorri satisfeita.

Ele sentou e eu fui, porém de costas para ele, encaixando sem muita enrolação. Apoiei minha mão na pedra e cavalguei com força, colocando todas as dicas da minha mamãe Cátia Damasceno pra jogo.

Foram tantos tapas que quero ver o estrago depois.

— Que piroca gostosa — gemi olhando ele por cima do ombro, me acabando ali.

— Senta de frente — deu um tapa na minha bunda e puxou meu cabelo fazendo eu ficar mais próxima — quero te comer olhando pra essa sua cara de puta.

E eu vou negar é? Vou não.

Virei na hora e comecei a ir com força, ele começou a ajudar com os movimentos porque não sou de ferro, mas quando me recuperava eu fazia ele parar.

-

Estava me cansando. Parei, segurei meus seios e joguei a cabeça para trás,rebolando lentinho, sentindo que ia chegar lá. Richard segurou minha cintura e meteu com força, me ajudando a chegar mais próximo a cada estocada. Me segurei nele e só aguardei a sensação maravilhosa do orgasmo preencher meu corpo, e eu cair mole por cima dele.

Ele deu duas estocadas lentinhas e me beijou. Até eu me recompor e incorporar a piranha que sou e descer até o pau dele.

Cai de boca sem frescura. Ele segurou meu cabelo em um rabo de cavalo desajeitado e eu comecei a chupar com gosto.

Como boqueteira, eu até que dou nome, e como ele estava quase, não demorou muito. Logo senti o líquido preencher minha boca e ele jogar a cabeça para trás, soltando uns gemidos  roucos.

Minha cara levou uma surra de pica bonita e depois ele me puxou pra me dar um beijo super carinhoso, como se nada tivesse acontecido. 🫶🏼

Ninguém viu, e sabe o que significa? Vou achar que isso vai sempre acontecer e vai virar rotina porque parece que fica três vezes melhor.

Que o Richard nunca saiba disso.

Continua...

A demora é porque cheguei da vida de CLT e fui fazer minhas garrinhas, vey. Me perdoem, só deu pra escrever e postar agora. 🥲

Inolvidável | 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢os Onde histórias criam vida. Descubra agora