Capítulo 25 - Tudo Errado

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Boa Leitura! 

Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado.

Caio Fernando Abreu. 

Zeus 

Eu saio do meu carro batendo a porta, passo pelos vapor que estava do lado de fora da minha sala e abro a porta com tudo. Meu pai e meu tio rindo e conversando como se tudo estivesse mil maravilhas. 

-Davi? - meu pai se levanta da minha cadeira ao me ver. 

Ele não estava me esperando aqui e por isso está com a cara de espanto. 

-O que está fazendo na minha sala? Os dois né. - olho pro meu tio. 

-Eu precisava falar com seu tio em particular e resolvi vir aqui para conversar, aproveitei que você estava no baile do Ferraz. - meu pai da de ombros. - Pensei que não teria problema... 

-Tem todos os problemas e sabe porque? Porque essa sala é minha e eu não gosto que ninguém fique aqui sem minha autorização. 

-E eu sou ninguém? Sou seu pai, Davi. - rebate ele. 

-Não precisa ficar nervoso com essa bobagem meu sobrinho, não vamos roubar você. - meu tio responde. 

-Você pode ser meu pai, mas já te falei que não manda nada no meu morro. - esbravejo. - E sabe porque voltei "cedo"? Porque invadiram o morro do Ferraz. 

-Sério?

-Muito sério... São duas e meia da manhã, porque estão conversando essa hora? - ele se afasta da minha mesa. - Era para estar com minha mãe. 

-Sua mãe está dormindo. - responde ele. 

-Não importa. - falo. - Fora os dois. - aponto pra porta. 

Meu pai bate no meu ombro e sai junto com meu tio, espero ele fechar a porta e olho pela sala para ver se tem algo fora do lugar. Abro a gaveta da minha mesa e vejo que tinha duas pastas fora de ordem. 

-Ele mexeu aqui... 

Pego as pastas que estavam fora de ordem e abro era a porra do plano todo do roubo.

Ele tá armando pra cima de mim.

-Filho da puta!

[...] 

Eu entro na minha casa louco para tomar um banho e dormir, mas encontro minha namorada na sala e junto dela sua vó. 

-Dona Francisca? O que aconteceu? - pergunto pra ela que estava chorando. 

-Minha vó tá achando que aconteceu alguma coisa com meu pai... - fala Cristal. 

-E o que eu tenho a ver com isso? - pergunto sério.

-Como assim? Você é dono desse morro e Cristal é filha dele. 

-Eu entendo a senhora estar preocupada com ele até porque você é mãe, mas se dependesse de mim ele já tava morto. - respondo com indiferença e frieza. - Só não mato, pois ele ainda é pai dela, mas se ele se meter mais na minha vida ou ajudar o meu pai como tenho certeza que está, eu mato ele e levo a cabeça dele pra senhora. 

-Zeus! - Cris me repreende, mas não ligo. - Vó ele tá bem, não fica preocupada. 

-Ele tava no celular comigo e do nada a ligação caiu, sinto que ele está em perigo. - Cristal abraça ela e olha pra mim sem saber o que fazer. 

Zeus - Tráfico E Desejo - ROMANCE DARKOnde histórias criam vida. Descubra agora