Capítulo 22 - Rosas Com Espinhos

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Boa Leitura! 

"Certas coisas a gente finge que não vê pra não chorar"

Califaste. 

Cristal 

Ontem nós voltamos para o Rio depois de três dias e foram os piores dias pra mim, pois eu e Zeus ainda estamos brigados. Depois da cena que ele fez com Ferraz, nós brigamos novamente e ele ficou transtornado de ciúmes como nunca tinha visto. E ainda tem o fato de eu não estar dormindo e quando durmo acordo assustada, me lembrando do que fiz. 

Eu matei um homem.

Eu não esperava que eu fosse sentir tanta culpa, pois depois que fiz eu não senti nada além de satisfação, mas me equivoquei. Eu estava perturbada e não sabia o que fazer, eu não contei pra ninguém só Zeus sabia, pois o mesmo dorme comigo. 

Eu levanto da cama e vou tomar um banho, me troco e desço indo até a cozinha. 

-Bom dia filha. - minha mãe sorri ao me ver. - Você dormiu bem? 

-É... Dormi. - sorrio de lado. - A senhora tá bem? 

-Não, mas vou ficar até porque a vida continua... - responde. - Eu andei conversando com sua vó, acho que vou trabalhar. 

-Não. - respondo ela. - Eu tenho dinheiro, não precisa se preocupar. 

-Zeus? 

-Ele praticamente me obriga a aceitar. - bufo. - A senhora precisa só descansar, se quiser viajar, passear pode ir. 

-Não sei minha filha. 

-Mãe o meu pai foi embora e não vai voltar ou você quer que ele volte?  -pergunto e ela faz o sinal da cruz.

-Eu quero ele longe de mim, de nós filhota. - eu sorrio. - Ele que se vire pra lá com a outra família dele. 

Porra!

Ainda tinha isso. 

-Kelly já sabe? 

-Já e veio aqui atrás de você, mas disse que você tinha ido viajar com Zeus. - ela se aproxima de mim. - Ela estava transtornada filha, chorando, descabelada... Se prepare. 

-Eu vou me preparar porque? Quem deve alguma coisa a ela é o meu pai. - abro a geladeira e pego a travessa de bolo. 

Meu celular começa a tocar e vejo o nome do Zeus aparecer na tela. 

-Preciso atender. - falo pra minha mãe e saio da cozinha. 

Eu atendo assim que fecho a porta do meu quarto. 

-Oi. - digo ao atender. 

-Oi linda... É a gente pode conversar? - pergunta.

A gente precisava conversar mesmo, não dava pra ficar assim. 

-Pode. 

-Pode vir aqui na praça? 

-Posso, mas... 

-Por favor docinho. - implora com a voz mais baixa e rouca. 

-Tá bom. - suspiro. - Estou indo. 

-Eu te amo não esquece isso. 

-Eu nunca esqueci... Já chego ai. 

-Tá. - eu desligo. 

Zeus - Tráfico E Desejo - ROMANCE DARKOnde histórias criam vida. Descubra agora