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Estava completamente sem cabeça para retomar com o assunto na sala de aula. Apesar de me sentir frustrada quando não dou o meu melhor, naquela manhã eu pedi aos alunos que me entregassem as respostas das questões da lista de tarefas e que valeria ponto. Houve outra onda de reclamações e burburinhos deles, principalmente dos que não fizeram a tarefa como ordenei.
Jane me entregou uma lista com o nome de quem havia se comportado mal* e eu nem mesmo li. Amassei e joguei fora. Claro, não na presença dela. Tudo que menos queria era a aluna estrelinha como inimiga.
Como Violet passou por aquele incidente delicado, naquela tarde estava livre das aulas extras, então decidi andar pela cidade. Parecia que havia muito o que conhecer em Sundale.
A chuva havia dado uma trégua, apesar de o frio continuar lá, castigando qualquer um que se atrevesse a não usar algo além de um simples cardigã.
Eis paradoxo: a maioria dos moradores parecia não gostar de maçons, mas a cidade era abarrotada de símbolos maçônicos. Pirâmides, compassos, olho-que tudo-vê. Nem todos estavam escrachados, a mostra, mas se reparasse os detalhes, os encontraria aqui ou ali. Havia até mesmo um memorial ao fundador da cidade: Isaac Youssef.
Parei em frente ao prédio desse memorial, seria um bom começo: o local que contava a história do homem que fundou Sundale.
Eu subi as escadas após encarar uma estátua imensa e um tanto familiar: fiquei confusa vislumbrando a peça, pois se parecia muito com Asaloom. Olhei a inscrição ao pé da estátua e tinha a data de nascimento e morte* de Isaac Yousseef. Obvio que seriam parecidos, eram parentes.
— São dois dólares para visitar o museu — uma atendente jovem apontava para o óbvio painel atrás dela com a tabela de preços.
— Ah sim, claro.
Somente ao acessar o saguão que tive o pensamento de que aquele espaço talvez tivesse sido uma loja maçônica um dia. Não que eu seja uma exímia conhecedora dessa fraternidade, mas os documentários da History Channel sobre maçons, apesar de ligeiramente sensacionalistas, foram mais que suficientes para me fazer reconhecer elementos de uma loja por dentro.
O piso era um xadrez preto e branco. O pé direito alto e suntuoso, com uma cúpula gigante no teto pintada de azul-marinho e pontinhos brancos parecendo estrelas. Na verdade, o teto parecia um verdadeiro céu estrelado. No meio do salão eu reparei, logo na entrada, duas colunas enormes, onde havia um B em uma e um J na outra. Fiquei sem entender esse detalhe.
Andei um pouco deslumbrada com a arquitetura e riqueza de detalhes. Havia inúmeros quadros pintados a óleo pendurados pela parede e todos tinham inscritos os seus nomes abaixo precedidos do dizer: "Grão-mestre". Acho que eram homenagens a todos os líderes que passaram por aquela loja. Eu sabia que grão-mestre era como se chamava o líder de uma loja maçônica. Grata aos documentários da History Channel.
— Está perdida?
Era um homem de uma fisionomia familiar. Eu franzi o cenho o analisando, ainda tentando me lembrar de onde o conhecia.
— A gente se viu na entrada do pub ontem — Adiantou-se ele diante da minha visível dúvida.
Claro, era o estranho de sobretudo que me encorajou, dizendo que eu estava bem, enquanto checava minha aparência no vidro do carro.
— Ah, sim. Me lembrei agora. Que coincidência.
— Nem tanta. Sundale é minúscula. A gente se esbarraria em outro lugar provavelmente.
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Asaloom
Любовные романыMahana, após uma dura separação de seu marido, é selecionadas para ser professora de Biologia já em um colégio na misteriosa cidade de Sundale, ao Sul do país. Logo que chega a cidade, ela escuta falar do poderoso Ásaloom Youssef, um descendente de...
