Família feliz

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Harry estava terminando de ajudar a moça que ajudava na limpeza da mansão quando a campainha tocou. Ele se apressou para atender antes dela, e disse que ela não precisava esquentar que ele conseguia atender para ela.

Draco tomava banho, fazia algumas horas que voltaram do jogo e iam se arrumar para festa que teria na casa de Zabini. Ele já estava pronto, mas fez questão de ajudar com os afazeres domésticos como sempre fazia.

Ele abriu a porta.

– Eu disse que não precisa se preocupar, eu atendo- – Ele deu de cara com James na porta. Ele estava morimbundo, fedendo a álcool, olheiras fundas e provavelmente não tomava banho a dois dias.

– Você não atendeu as minhas malditas ligações. Então eu estou aqui para ver se agora você fala comigo.

– Você bebeu? – Harry perguntou, mesmo sabendo a resposta, de braços cruzados e indignado.

– Eu não te devo satisfação moleque. – James quase caiu se apoiando no batente da porta. – Você pode pagar o motorista? Eu esqueci minha carteira em algum lugar.

Harry não respondeu, ele apenas saiu da mansão ignorando as asneiras que o pai falava.

– Quanto ele te deve?

– Olha, ele vomitou meu carro inteiro, vou ter que lavar! A corrida deu vinte pratas, mas vou cobrar mais pelo transtorno.

– Me desculpe por ele. – Harry suspirou. – Vou te dar dinheiro o suficiente para mandar lavar seu carro, não se preocupe.

Harry pegou sua carteira do bolso e pegou o cartão.

– Pode passar 200 dólares. – O motorista pegou a maquininha e encarou ele.

– É muito rapaz, não precisa de tanto. Tem lugar que me cobra 50 pratas para lavar meu carro e polir.

– Quero fazer a gentileza de garantir que você vai conseguir lavar seu carro e que você não perca dinheiro enquanto estiver sem carro.

– Bom, eu não concordo muito com o valor, mas quem recusaria dinheiro, hein? – Ele riu e deu a maquininha para Harry após colocar o valor. Harry aproximou o cartão e apareceu "Transação aprovada." – Você quer sua via?

– Por gentileza. – Harry pegou o papel.

Quando virou as costas viu seu pai caído no chão e Donna desesperada para levantar ele.

– Donna! Não se preocupa com isso. Você já está de idade e se esforçando desse jeito. – Harry foi até ela e levantou James. – Deixa que eu cuido dele.

– Senhor Potter, quem é esse homem?

– Não me chame de senhor, eu tenho dezoito anos. – Ele riu e a mulher sorriu. – Ele é meu pai biológico.

– Ah sim, o senhor Malfoy está sabendo que ele estava vindo?

– Nem eu sabia que ele viria. – Harry respirou fundo.

– Você decidiu ir pra casa do namorado e esquecer de mim.

– Ele não é meu namorado. – Revirou os olhos. – Você me deu um prejuízo de 200 dólares.

– Eu queria que a sua mãe me perdoasse pelo que fiz para ela. – Harry quis mandar o pai embora, mas ele não conseguia parar em pé. – Mas ela morreu e eu não consegui me desculpar por ter estragado tudo.

– Tá, eu já entendi. Donna, por favor, chame um uber.

– Para onde? – Ela se apressou para pegar o celular.

Número um | Drarry (pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora