Dark drama adolescente. Finalizada.
Em Algoz, Conheceremos Darla e Tom, uma garota tímida, que sempre viveu na sombra da prima Olga e um garoto cheio de traumas e segredos. Darla não queria popularidade, apenas um ano letivo tranquilo. Mas sua prim...
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- Sexta-feira,09/04/2020
Havia esquecido como é ruim organizar malas de viagem. Estou a quase duas horas com minha mãe em meu quarto,enquanto ela escolhe as melhores peças de roupa para minha viagem escolar.
Darla: só vamos para New York,lá não tem nada que eu já não conheça,mãe — ela me olha por cima dos cílios alongados.
Soraya: é sua primeira viagem sem eu e seu pai por perto,tem que estar preparada para tudo — ela fala pondo absorverntes.
Darla: não faz nem duas semanas que minha menstruação foi embora,mãe — falo com o cenho franzido.
Soraya: nunca se sabe — por um milagre meu pai aparece na porta do meu quarto,fazendo ela o olhar — resolveu aparecer,Benício Davis?
Meu pai anda muito ocupada na empresa,o que deixa ele um pouco distante.
Benício: eu amo seu humor matinal,querida — como um homem que está a quase vinte anos com minha mãe, ele sabe que ela ama ser chamada de querida.
Darla: você sabe manipular o jogo — falo sorrindo.
Benício: shi - ele põe o dedo indicador em frente a boca e faz um chiado,mandando eu me calar. Logo foi até minha mãe e selou seus lábios — quando vai pegar o vôo?
Darla: daqui duas horas.
Soraya: vou por um salto também,vai que você decidi se divertir — vai indo até meu armário de calçados.
Benício: minba garotinha se divertindo com outros adolescentes,e sozinha em New York? Nem pensar — ele fala observando minha mãe pôr o salto na minha mala que já estava cheia.
Darla: parem com isso,e eu não vou precisar de um salto — eu retiro o salto da mala — isso é ridículo. Eu posso fazer minha mala sozinha,mãe. Obrigada — falo convidando eles a se retirarem.
Soraya: isso é como partir meu coração — logo ela entendeu meu convite e foi puxando meu pai para fora.
Me tranco no quarto e vou tomar ar fresco na varanda do meu quarto. De cima eu conseguia ver a fachada da mansão dos Kaulitz. De frente estava o carro do senhor Kaulitz. Provavelmente,esperando para levar seus filhos para o aeroporto daqui duas horas. O dia estava um pouco nublado,mas o pouco de sol que tinha irradiava a mansão deles.
As janelas estavam fechadas como sempre,e as cortinas cobriam as persianas.
Volto a minha realidade,adentrando novamente meu quarto. Vou até a cama,vendo o tanto de coisas inúteis dentro de minha mala. Vou tirando de pouquinho,até perceber que havia somente o necessário para sobreviver em New York. Estamos na primavera,então as árvores devem estar lindas lá. O clima não está tão frio como no inverno.