Capitulo 23

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No Escritório

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No Escritório

Pov. Elijah

Após entrarmos no escritório, vou até o bar e pego um copo de bourbon.

Elijah: Sobre o que quer conversar? - questiono, vou até o sofá e me sento, Carlisle senta de frente para mim.

Carlisle: Sobre Ayla e Thomas. - diz, eu o olho.

Elijah: Prossiga.

Carlisle: Agradeço pelo trabalho que fez, por ter sido presente, mas quero que facilite a minha convivência com os dois. - ele mantém o olhar em mim, meu sangue ferve. - Eles não são seus filhos.

Elijah: Criar aquelas duas pessoas não foi um trabalho. Quando conheci minha esposa e depois as crianças, me dediquei totalmente a eles. - digo de forma ríspida, enfatizando o "minha". - Não me venha com pedidos sujos, eu fui homem o suficiente para arcar com quaisquer responsabilidades que vieram com eles.

Carlisle: Eles não irão facilitar se não enxergarem as coisas como são. - diz.

Elijah: Corrigindo, eles não irão cooperar se você não enxergar as coisas como são. - dou um gole em meu bourbon. - Eu sou pai deles, pode não ter meu sangue nas veias dos dois, mas são meus. Você foi um tolo ao perder aqueles dois.

Carlisle: Eu sei que errei, mas quero a oportunidade de mudar as coisas, de recompensar. - ele levanta.

Elijah: Acredito que essa conversa não nos levará a nada. Minha esposa lhe disse que não nos envolveríamos na sua aproximação com os dois. - o olho. - Mas, não irei abrir mão dos meus filhos para que corrija seus erros.

Carlisle: Eles não são seus... - o interrompo.

Elijah: Então onde estava você quando Ayla queimava de febre por estar sendo perseguida por bruxas que queriam matá-la, ou quando Thomas ativou a maldição e precisou de ajuda com autocontrole? - digo ríspido. - Posso enumerar milhares de vezes em que eles precisaram de um pai e eu estava lá. Eu os criei, ensinei tudo que sabem. Não ouse dizer que não sou pai deles. Por acaso, seus filhos adotivos não são seus? - me levanto, enchendo meu copo novamente. - Temos uma ligação paternal, ligação essa que ocorreria de qualquer forma.

Carlisle: Eu iria voltar, eu queria ser o pai que eles precisavam, o marido que ela queria. - ele se levanta e caminha até mim.

Elijah: Katherine não é o foco dessa conversa, peço que não a mencione. - digo.

Carlisle: Eu só peço que converse com os dois, vejo a influência que tem sobre eles. - diz.

Elijah: Um pai geralmente é ouvido por seus filhos. - debocho sorrindo.

Carlisle: Não sei o que ela viu em você. - diz.

Elijah: Alguém que não a abandonaria, que colocaria a vida dela e das crianças acima da própria. - corro em v.d.v e preciso de seu pescoço. - Ela é minha, fique longe, é um conselho. Já referente aos meus filhos, do seu jeito, não irei mover um dedo para ajudá-lo, porque até o momento você só soube me atacar. - o solto, ele pressiona o pescoço. - Isso não é um jogo de ego, eles não são coisas, não os trate assim.

GRENADE - ACKLESOnde histórias criam vida. Descubra agora