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Sara Gouveia

- Boa noite amor! - disse à Carolina, assim que entrei no carro da morena.

- Alô! - retribuiu. - Sempre é para passar por casa da tua amiga?

- Sim! - assenti. - Se não te importares!

- Não, claro que não! - colocou o carro a trabalhar.

Íamos agora em direção à casa da Mariana, a minha melhor amiga, conhecia na escola à uns anos e apartir daí, não nos largamos.

Ao chegar a casa dela, liguei-lhe a avisar que já podia descer.

Vi a Carol destrancar o carro ao ver a morena chegar perto do mesmo com o namorado que também ia.

Assim que entraram, apresentei-os à namorada do defesa encarnado.

Conduziu até ao estádio e assim que lá chegamos, entramos logo.

Assim como a Carol, mostrei o meu crachá de entrada e, como o casal não tinha, mostrei os documentos em pdf mandados pelo meu irmão para que consigam entrar.

Ao contrário da Carolina que mal entrou foi direta para as cadeiras dos camarotes e ficou a ver os jogadores que já aqueciam, fui beber alguma coisa.

Assim que terminei de falar com algumas pessoas conhecidas por mim no camarote e a apresentar o casal, fomos os 3 ter com a Carol.

Levantei-me assim que o hino começou, e, juntamente com quem estava comigo, cantei-o.

Mesmo depois de terminar, continuei de pé, a abanar o cachecol assim como toda a gente.

Finalmente sentei-me ao ver que os capitães já se comprimentavam.

Comecei, como se fosse automático, a morder as unhas e lábios após o apito inicial.

Suspirei de alívio logo aos 6 minutos depois de um canto a favorecer o Sporting que, graças ao Trubin, não entrou.

Mas para compensar, 2 minutos mais tarde, ao minuto 8, com um remate do 27 das águias, a bola quase entrava na baliza contrária.

...

- Golo! - berrou a Carol, assim como todo o estádio.

- 'Tà fora de jogo! - suspirei.

...

Levámos os 5, a contar com o irmão do António que foi lá ter, as mãos à cabeça ao ver a bola ao poste de Tengstedt.

...

- Ó porco! - reclamei. - Essa merda é falta! - disse ao ver o João no chão.

Ouvi risos atrás de mim, já que estava em pé.

- Que foi caramba?! - pergunto irritada à Carolina.

- Nada, nada... - começou. - Dizes tanto que o odeias mas quando ele 'tá no chão ficas toda preocupada!

- Não estou preocupada com ele! - defendi-me. - Só estou assim porque foi falta não marcada!

RIVALS  ⇨  João NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora