The walking dead.

capítulo 12

Toby seguia dirigindo a caminhonete pela rua em linha reta, ele ia desviando dos carros no caminho e atropelando alguns zumbis.

No banco de trás, Marco abre uma lata de milho Verde e começa a comer.

“Vou contar pra vocês, o lado ruim de viver sozinho é que eu só lembrava de comprar cerveja. Quando tinha fome eu pedia um fastfood, mas agora... Já fazia três dias que eu não comia nada.” Disse o mexicano comendo o milho com uma faca.

“Cara, isso vai demorar.” Disse Marco e Amy se vira pra ele oferendo uma colher, a mesma que ela usou pra comer o doce de chocolate.

“Pode usar.” Disse ela.

“Valeu.” Agradeceu Marco pegando a colher.

Toby permaneceu em silêncio, seus olhos estavam pesados. Ele caçou a noite, pegou chuva, lutou contra zumbis, se machucou, ficou o dia todo acordado, depois dirigiu a noite até chegar na cidade, e ainda não pregou os olhos.

“Toby, você tá bem?” perguntou Amy.

“Tô, só um pouco cansado.” Responde Toby.

“Aí, quer que eu dirija? Descansa um pouco aqui atrás.” Disse Marco terminando de comer.

“Não precisa, eu tô bem.”

“Toby, você tem que descansar.” Insiste Amy.

“Está bem.” Disse Toby parando o veículo e indo pra parte de trás, em seguida Marco vai pro banco do motorista e Amy vai pra trás com Toby.

“Vem cá, põe a cabeça no meu colo.” Disse Amy e o rapaz não hesitou em deitar, ele não queria admitir, mas estava exausto.

Assim que Toby fechou os olhos, Amy começou a acariciar o cabelo do rapaz que já estava em sono profundo.

Amy abriu um sorriso vendo a forma que Toby dormiu tão rápido, Marco olha pelo espelho e diz: “Esse garoto dormindo parece até um adolescente normal, ninguém imaginaria que ele foi treinado desde a infância pra ser uma máquina de matar.”

“Ele mudou bastante, no dia em que chegamos na pedreira ele recebeu meu grupo na bala, todos ficaram apavorados.” Disse Amy. “Só pude conhecê-lo três dias atrás, ele quase não dava as caras.”

“Quando se cresce isolado, é assim que você fica.” Disse Marco.

A viagem seguiu em silêncio por alguns minutos, assim que chegaram no seu destino eles tiveram uma surpresa.

A rua estava cheia de zumbis, Amy olhou em volta e perguntou: “Em qual desses prédios fica o cartel de vocês?”

“A entrada fica naquele beco ali.” Apontou Marco.

“Como vamos chegar lá?” perguntou Amy.

“Fica tranquila que eu tenho uma ideia.” Disse Marco acelerando. “Se segura!”

O maluco enfia a caminhonete no beco tão estreito que mal pode se mover depois de alguns metros, com o barulho de arranhar a lataria nas paredes, Toby se levantou rapidamente com arma em punho.

“Tá tudo bem Toby, tá seguro!” disse Amy.

“É... Não tá tubo em não, essa aqui é a porta por onde deveríamos entrar!” disse Marco apontando para porta azul do lado de fora.

“É só abrir!” disse Amy.

“A porta abre pra fora e agora a caminhonete está instalada aqui, oque quer dizer que, deu ruim.”  Diz o cara rindo.

“Quer dizer que estamos presos aqui com um porrada de zumbis lá fora?” gritou Amy.

“Falando assim faz parecer ruim.” Disse Marco.